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Brasil

Farmácias têm 6 meses para se adequarem à realização de exames clínicos

Norma aprovada na 5ª feira libera a realização de quase 50 testes em drogarias e consultórios

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A partir do dia 1º de agosto, farmácias e consultórios médicos de todo o país poderão começar a realizar cerca de 50 exames clínicos em suas unidades. Até então, era permitido apenas o teste rápido de covid-19 e de glicemia.

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A medida faz parte da atualização de uma norma da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, aprovada nesta 5ª feira, sobre a atividade de laboratórios de análises clínicas. Os estabelecimentos têm agora 180 dias (6 meses) para se adaptarem.

Dentre os diagnósticos que poderão ser realizados nos estabelecimentos estão o de dengue, zika, chikungunya, febre amarela, rubéola, malária, e de doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis, hepatite c e aids, além de testes cardíacos e de colesterol.

A Anvisa alerta, no entanto, que os testes de farmácia não substituirão os exames laboratoriais. "70% dos brasileiros não fazem check-up. Então, essa possibilidade que a gente tem agora nas farmácias, com os testes rápidos, isso pode mudar o jogo na área de saúde no Brasil, né?", argumenta o CEO da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto.

Nas farmácias, os testes serão feitos em salas equipadas. A coleta deverá ser realizado por um farmacêutico e com material descartável. Os exames, nas drogarias, ficam prontos em até 15 minutos, mas o objetivo é que eles sirvam apenas como triagem, e não substituam o diagnóstico médico.
 

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