Ataques de escorpião ameaçam população em São Paulo
Mais de 3.000 casos foram registrados, somente em janeiro, segundo a Secretaria Estadual da Saúde
Simone Queiroz
Os ataques cada vez mais frequentes de escorpião assustam a população de São Paulo. Só em janeiro, foram 3.000 registros. Uma alta de 11%, segundo a Secretaria Estadual da Saúde. Em 2022, foram 42 mil ocorrências, 22% maior na comparação com 2021.
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Os especialistas explicam que algumas condições vêm favorecendo a proliferação dos escorpiões. Uma delas é a existência de terrenos sem manutenção, com mato alto. A destruição das matas ao redor dos grandes centros urbanos e o lixo mal-acondicionado nas ruas e casas também colaboram para a expansão da praga.
Segundo o biólogo Randy Baldresca, quanto mais próxima a ferroada da cabeça e do coração, mais grave o caso e recomenda procurar serviço de saúde. Ele também afirma que o uso de um veneno não específico para escorpião, ainda pode agravar a multiplicação: "quando o escorpião fica estressado, entra em processo de reprodução assexuada, a fêmea não precisa do macho para entrar em processo de reprodução, ela mesma consegue parir, produzir, entre 20 e 40 descendentes".
As telas, inclusive nos ralos, ajudam a impedir que os animais entrem nas casas e lembre: nada de acumular materiais de construção, como restos de telhas e tijolos, é tudo que os escorpiões adoram.
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