"País tenta seguir em frente", relata correspondente do SBT na Ucrânia
Sérgio Utsch testemunhou o início do confronto e 1 ano depois acompanha a situação do conflito
SBT Brasil
A guerra entre russos e ucranianos está prestes a completar um ano. O correspondente do SBT na Ucrânia, Sérgio Utsch, que testemunou o início do confronto, volta ao país para acompanhar a situação do conflito.
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Sérgio Utsch explica que antes de acontecer qualquer acordo, há muita pressão dos ucraniânos e alguns aliados para obtenção de armas. Do outro lado, a Rússia admite negociar, mas desde que seja nos termos dela. Os russos querem parte do território ucraniano.
Este cenário acontece em meio da batalha mais importante do momento, na cidade de Bakhmut, no leste do país, ainda assim há alertas de ataques em toda Ucrânia. Apenas em Kiev, durante o relato do correspondente do SBT, foram anunciados três alertas sobre possíveis ataques aéreos russos. No entanto, não aconteceu.
A capital da ucrânia tenta viver uma normalidade que não existe desde o ano passado. O chamou muito a atenção de Utsch é como a cidade está escura, porque "boa parte da rede pública de iluminação está desligada".
Há racionamento de energia nos hotéis, shoppings e em milhões de casas. Isso porque a Rússia tem bombardeado a rede de abastecimento de energia do país. A última leva de ataques nesses alvos foi na 6ª feira (10.fev).
Durante a madrugada, em Kiev, ninguém pode sair na rua. Pois está estabelecido um toque de recolher em vigor das onze da noite até às cinco da manhã.
Para Sérgio Utsch, apesar das limitações, o que ficou muito claro nessa volta à Ucrânia é que "o país tenta seguir em frente".