Turma de medicina da Uerj denuncia golpe de empresa de formatura
Prejuízo dos estudantes é superior a R$ 1 milhão; empresa também é acusada de calote no Paraná
Liane Borges
Mais uma turma de alunos de medicina denuncia ter sido vítima de calote da empresa que realizaria a festa de formatura. Desta vez, os estudantes são da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. O prejuízo é de mais de R$ 1 milhão.
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O culto ecumênico na Igreja da Candelária foi o único evento garantido pela empresa contratada, mas apenas a reserva da data na igreja. Decoração, fotografia, organização e o valor da igreja não foram honrados.
A Brave Brazil informou a menos de uma semana da formatura que não teria como honrar todos os compromissos acertados com 83 dos 100 alunos da turma, que pagaram R$ 15 mil desde o início do curso para as comemorações. O prejuízo chega a, aproximadamente, R$ 1,3 milhão.
A realização dos outros dois eventos só será possível porque os alunos se reuniram e contrataram uma outra empresa, às pressas. A colação de grau está agendada para esta 6ª feira (27.jan), já o baile de gala irá acontecer aqui em um galpão, na zona portuária do Rio, no próximo sábado (28.jan).
"A gente achou melhor fazer, tentar investir um pouco, mesmo com muita dificuldade, muitos formandos tiveram que desistir porque não tinham condições financeiras de fazer", afirma a formanda Karina Vaz.
A Brave Brazil também é acusada de dar calote em outros universitários, no Paraná, e teve os bens bloqueados pela Justiça.
A Associação Brasileira de Empresas de Formatura (Abeform) recomenda pesquisar bem antes de contratar o serviço. "Quando essa empresa está muito destoante, principalmente, num valor muito abaixo das empresas oferecidas pelo mercado, é importante que essa comissão de formatura acenda um alerta", diz Michel Brucce, presidente da Abeform.
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