Em Belém, Vigilância aumenta fiscalização do Açaí
Cidade está com surto de casos da Doença de Chagas
Nara Bandeira
A Vigilância Sanitária reforça a fiscalização em pontos de venda de Açaí, em Belém do Pará. A cidade passa por um surto da Doença de Chagas e o alimento, quando contaminado, pode ser a causa da transmissão.
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Só neste ano, no Pará, foram registrados 164 casos da Doença de Chagas e duas pessoas morreram. Quase todos os pacientes foram infectados pelo protozoário causador da doença, presente em alimentos como o Açaí.
O ciclo da doença ocorre por meio do mosquito Barbeiro, que hospeda o protozoário Trypanossoma cruzy e espalha por meio da picada nas pessoas ou nas fezes. Para Son Ana Yecê, pesquisadora em saúde pública do Instituto Evandro Chagas, "há várias possibilidades de infestação, Não só por tripanossoma que é o causador, mas também por salmonelas, por exemplo, que causam febre tifóide"
A Doença de Chagas tem cura, se diagnosticada precocemente. Dores de cabeça, musculares e inchaço na face ou membros inferiores devem servir de alerta. O açaí está presente em todas as refeições do Pará.
Mas, segundo a Embrapa, quando é processado, passando pelo choque térmico, o produto não oferece risco. Para evitar a contaminação, o açaí precisa ser lavado e branqueado para matar os microorganismos. Para ter segurança, os consumidores devem escolher os estabelecimentos aprovados pela Vigilância Sanitária.
