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Clebio Jacaré é preso no RJ por corrupção e lavagem de dinheiro

Candidato a deputado federal é acusado de desviar recursos públicos em Itatiaia

Imagem da noticia Clebio Jacaré é preso no RJ por corrupção e lavagem de dinheiro
Ao se candidatar a deputado, ele declarou um patrimônio de R$ 5,1 milhões | Reprodução/MPRJ
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) prendeu, nesta 5ª feira (15.set), o candidato a deputado federal Clébio Lopes Pereira (União Brasil), vulgo "Jacaré", pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Ele é acusado de comandar um grupo criminoso, formado por agentes públicos, que foi responsável pela fraude de contratos entre empresas e o município de Itatiaia.

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A prisão aconteceu na casa de Jacaré, localizada em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca. No local, os promotores apreenderam cerca de R$ 30 mil e US$ 3 mil em espécie. Ao se candidatar a deputado, ele declarou um patrimônio de R$ 5,1 milhões.

Outros quatro investigados também foram presos pelas autoridades, entre eles o vereador e ex-prefeito interino de Itatiaia Silvano Rodrigues da Silva, vulgo "Vaninho", e o ex-chefe de gabinete do prefeito da cidade Fábio Alves Ramos. Segundo os agentes, ainda são cumpridos mandados de busca e apreensão contra 10 pessoas acusadas de participar das atividades ilegais.

"As investigações demonstraram que a administração integral do Município de Itatiaia foi 'vendida' por seus Prefeitos interinos a 'investidores' do Rio de Janeiro e região metropolitana. A organização criminosa recebeu valores para delegar a gestão do Poder Executivo (prefeitos interinos) e se omitir nas fiscalizações inerentes ao Poder Legislativo (vereadores), os quais foram pagos pelos comparsas que, em contrapartida, assumiram a condução do Município, focando no desvio de recursos públicos, com nomeação de funcionários "fantasmas" e fraudes em contratos e licitações", disse o MPRJ.

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Segundo a denúncia, trata-se de uma estrutura complexa, contando com células setorizadas e com atividades bem delineadas. As apurações apontaram ainda que o grupo pode ter implementado o mesmo esquema em outros municípios, assumindo o controle em meio ao pagamento de valores aos gestores oficiais. 

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