Manifestantes fazem Grito dos Excluídos no centro de São Paulo
Manifestação que ocorre desde 1995 em várias cidades do país, volta às ruas com o lema "200 anos de (in)dependência para quem?"
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No dia que marca o bicentenário da Independência do Brasil, manifestantes realizam o 28º Grito dos Excluídos e Excluídas, em diversas cidades do Brasil. Com o lema " 200 anos de (in)dependência para quem?", a mobilização nacional luta por inclusão, direitos, políticas públicas que garantam dignidade às populações mais vulneráveis como segurança, saúde e educação.
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Em São Paulo, o Movimento da População de Rua, a campanha 'A gente é para Brilhar e não para morrer de fome', os Comitês Populares e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizaram a doação de café da manhã para 3 mil pessoas na Praça da Sé, no centro da capital paulista.
"A ação deste ano ocorre em um momento em que os dados relacionados à insegurança alimentar no Brasil são alarmantes, considerando que além de voltar ao mapa mundial da fome, já contabilizamos mais de 33 milhões de pessoas famintas no país", afirma Carla Bueno, engenheira agrônoma do setor de produção do MST e integrante da Campanha ?Gente para brilhar e não para morrer de fome?.
Carla também expressa que o objetivo da ação é envolver a população em situação de rua no ato do 28º Grito, "promover uma manhã de dignidade coletiva para estes que estão excluídos, abandonados pelo sistema político e à margem dos direitos civis, quando na verdade deveriam ter acesso à saúde, emprego, moradia, cultura e educação".
Iniciativa da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o primeiro Grito dos Excluídos, em 1995, teve como tema "A fraternidade e os excluídos".