Publicidade
Brasil

Fiocruz sinaliza possível estabilidade de casos de síndrome respiratória

Maioria das ocorrências é prevalente de infecções por covid-19 e influenza

Imagem da noticia Fiocruz sinaliza possível estabilidade de casos de síndrome respiratória
Covid-19 já representa 80,6% dos casos e 94% dos óbitos por SRAG | Freepick
• Atualizado em
Publicidade

Um levantamento realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sinalizou uma possível interrupção na tendência de crescimento do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil. Atualmente, as ocorrências indicam amplo predomínio do vírus Sars-CoV-2 (covid-19), sobretudo em adultos, que já representa 80,6% dos casos e 94% dos óbitos.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

Em crianças e adolescentes, por outro lado, observa-se sinal de queda entre os grupos de zero a 11 anos. Dados laboratoriais apontam que, no grupo de zero a quatro anos, os casos seguem sendo fundamentalmente associados ao vírus sincicial respiratório (VSR), embora também se observe presença relevante da covid-19, rinovírus e metapneumovírus. 

Para o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, o quadro deve ser interpretado com cautela e reavaliado nas próximas semanas para confirmação. "Como tivemos o feriado prolongado na última semana, pode ter algum impacto nos registros, por isso a cautela e necessidade de aguardar as próximas atualizações para confirmação do cenário", explica.

No geral, 13 das 27 unidades federativas apresentaram sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas), sendo Acre, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. As demais apresentam sinal de estabilidade ou queda na tendência de longo prazo. 

+ Weber cobra PGR por andamento do inquérito sobre vacina infantil

+ Pesquisa indica sintomas de covid longa em jovens de zero a 14 anos

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 3,2% Influenza A, 0,2% Influenza B, 9,9% vírus sincicial respiratório (VSR), e 80,6% Sars-CoV-2. Entre os óbitos, a presença dos mesmos vírus entre os positivos foi de 1,8% Influenza A, 0,3% Influenza B, 2,0% vírus sincicial respiratório (VSR), e 94% Sars-CoV-2.

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade