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Brasil

Trabalhadores são vítimas de fake news nas redes sociais

Levantamento aponta que 70% das notícias falsas se espalham mais rápido que as verdadeiras

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Pessoa mexendo no celular
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Em Santo André, no ABC Paulista, um leiturista de gás foi vítima das notícias falsas, popularmente conhecidas como fake news. Após não ser recebido em um condomínio, onde tinha um atendimento marcado, uma foto do profissional foi veiculada nas redes sociais. Um áudio, também anexado à mensagem, afirmava que ele invadia casas.

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No condomínio, o leiturista relatou ter se apresentado e, em seguida, ofendido pelo cliente, que recusou a entrada. "É difícil você ser acusado de algo que você não fez. Fiquei com a alto estima baixa, não sinto mais aquele ânimo no trabalho", afirmou Diego Moreira Santiago. 

As notícias falsas se espalham 70% mais rápido que as verdadeiras. A conclusão foi feita por um estudo desenvolvido por cientistas no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos.

"As pessoas leem o que gostariam de ler e não necessariamente o que é verdadeiro. Em um mundo em que as fake news cresceram, não devemos acreditar em tudo que lemos ou ouvimos nas redes sociais. A checagem é o melhor caminho", disse o advogado Cibercrimes Luiz D'Urso em entrevista ao SBT.

Um jovem de 24 anos, que trabalha como motorista de aplicativo, também foi vítima de calúnia. Um vídeo, em que um cachorro aparece correndo atrás do veículo dele, foi transformado em uma denúncia de abandono de animais. "As pessoas queriam se vingar por algo que eu não fiz", relatou Leonardo Dias.

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