Ação do MJSP identifica desaparecido vivo após mutirão de coleta de DNA
Campanha já auxiliou 23 brasileiros a encontrar restos mortais de seus familiares desaparecidos
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Uma pessoa dada pela família como desaparecida foi identificada através da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A informação foi confirmada na última 2ª feira (30.ago) após exames de material genético entre familiares.
Segundo a pasta, o identificado vivia há anos no centro de Arcoverde, em Pernambuco, em situação de rua. Ele era conhecido como Francisco, mas não possuía documentos e também não mantinha contato com familiares.
Os voluntários da campanha iniciaram as buscas no Estado e a unidade de Polícia Científica do Sertão de Moxotó coletou o DNA do homem. Os agentes entraram em contato com uma mulher que procurava um irmão desaparecido há mais de 30 anos, chamado Cícero. Após os materiais biológicos serem encaminhados para o Instituto de Genética Forense Eduardo Campos (IGFEC), em Recife, a identidade de Cícero foi confirmada.
"Esse resultado mostra a relevância da Campanha de Coleta de DNA, idealizada pelo Ministério em parceria com os Estados. Com uma ferramenta eficiente de identificação, foi possível aliviar o sofrimento vivido pelos familiares há tantos anos. Seguiremos engajados na divulgação da Campanha para que outros resultados como esse sejam encontrados", afirmou, em nota, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
Até o momento, a campanha do ministério já auxiliou outras 23 famílias no país a encontrarem os restos mortais de seus familiares desaparecidos. O caso de Cícero foi o primeiro cruzamento de DNA que identificou um desaparecido vivo.