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Educadores de escola onde menino foi hostilizado estão sob investigação

Ação vem após criança receber críticas por ter sugerido trabalho sobre questão LGBT em grupo de WhatsApp

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A Secretaria da Educação de São Paulo (Seduc-SP) informou, nesta 4ª feira (16.jun), que abriu um processo administrativo disciplinar para apurar a conduta da equipe da escola estadual Aníbal de Freitas, em Campinas (SP). Na última 6ª feira (11.jun), um estudante do colégio sugeriu o estudo da temática do mês do orgulho LGBT, comemorado em junho, no grupo da sala do 6º ano no WhatsApp. Mas foi hostilizado por pais e funcionários da escola que faziam parte da conversa.

Segundo a irmã do estudante, a diretora da escola ligou para o garoto e disse que o comentário dele foi "inapropriado, inadmissível e absurdo". A diretora também pediu que ele pagasse a mensagem, e não desse mais sugestões do tipo no grupo da escola.

Post no Facebook da irmã do estudante relatando o caso | Reprodução/Facebook

Segundo a Secretaria da Educação de São Paulo, a diretoria do colégio "se retratou por meio de uma carta publicada no grupo de Whatsapp e enviada à família do estudante". A pasta também afirmou que uma equipe do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP), vai apoiar o estudante, a família e a comunidade escolar pelo ocorrido. Nesta 6ª feira, psicólogos da Diretoria de Ensino e do Conviva irão atender presencialmente o garoto.

A irmã do estudante publicou, em post no Facebook, que vai realizar uma manifestação por meio de cartazes em frente a escola na manhã de 5ª feira (17.jun). A jovem destaca que o objetivo é produzir cartazes explicativos e trabalhos sobre a comunidade LGBTQIA+. 


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