Neymar é acusado de assédio por funcionária da Nike, diz jornal dos EUA
Alegação teria levado ao rompimento do contrato entre a empresa e o atleta do PSG. O jogador nega as acusações
A fornecedora de materiais esportivos Nike teria rompido o contrato com Neymar após o jogador ser acusado de assédio sexual por uma funcionária da empresa. A informação consta em reportagem publicada nesta 5ª feira (27.mai) pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal (leia o texto original, em inglês, aqui). À publicação, o atleta negou as acusações.
Segundo a reportagem, a funcionária acusou Neymar de tentar forçá-la a fazer sexo oral em um quarto de hotel, após um evento da empresa em Nova York, em 2016. Ela teria denunciado o caso à Nike em 2018, após outras mulheres compartilharem caso de assédio em uma pesquisa feita pela corporação.
A conselheira geral da Nike, Hilary Krane, confirmou que a empresa rompeu com Neymar, em setembro do ano passado, motivada pela acusação. "A Nike encerrou seu relacionamento com o atleta porque ele se recusou a cooperar em uma investigação de boa-fé de alegações confiáveis feitas por uma funcionária", disse ao jornal norte-americano.
Também de acordo com a publicação, o contrato de Neymar ainda teria oito anos de duração quando foi encerrado. Logo depois da suspensão, o camisa 10 do Paris Saint-Germain e da Seleção Brasileira assinou com a Puma.
Ao Wall Street Journal, a equipe de Neymar respondeu que o jogador "vai se defender de forma vigorosa contra os ataques infundados caso alguma acusação seja apresentada, o que ainda não aconteceu". A porta-voz do atleta também disse que ele e a Nike romperam por razões comerciais.
Em 2019, Neymar foi acusado de estupro pela modelo Najila Trindade. A investigação, porém, foi encerrada por falta de provas. Depois, a modelo acabou acusada de calúnia, extorsão e fraude processual, mas foi absolvida.