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Brasil

Igreja Católica mantém suspensão de missas presenciais em São Paulo

Arcebispo do estado recomenda que celebrações sejam virtuais, apesar de liminar do STF

Imagem da noticia Igreja Católica mantém suspensão de missas presenciais em São Paulo
Medidas restritivas continuarão em vigor durante fase crítica de contágio | Luciney Martins/Arquidiocese de SP
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Durante a exibição do programa "Diálogos da Fé", neste domingo (4.abr), o arcebispo metropolitano de São Paulo, Dom Odilo Scherer, informou que manterá a recomendação pela suspensão das missas presenciais, mesmo após a autorização de celebrações religiosas coletivas em todo o país pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Dom Odilo afirmou que as medidas restritivas adotadas na Arquidiocese para conter a disseminação da covid-19 continuarão em vigor durante a fase crítica de contágio e disse que essas medidas não dependem de alguma decisão judicial.

"A nossa recomendação durante o tempo da crise aguda da pandemia, de celebrar sem a presença do povo nas igrejas, não vem de uma proibição. A nossa posição vem da preocupação pela situação da pandemia, que está muito grave, com muitos doentes e mortos", explicou, reconhecendo, contudo, que qualquer proibição desse gênero fere um direito constitucional.

No dia 12 de março, Dom Odilo publicou um comunicado a bispos e párocos, em que orienta as igrejas a se manterem abertas entre às 6h e 19h30, limpas e ventiladas, apenas para a visita e oração individual dos fiéis. A entrada seria permitida com aferição da temperatura corporal, uso de máscara e distanciamento físico. Além disso, as celebrações das missas deveriam ocorrer sem público, apenas com transmissão pelas redes sociais. 

A fase emergencial do Plano São Paulo proíbe a realziação que celebrações religiosas presenciais até 11 abril. 

Leia também: Ministro Nunes Marques libera celebrações religiosas presenciais

Na noite de sábado (3.abr), o ministro Nunes Marques, do STF, determinou em caráter provisório que estados, municípios e o Distrito Federal não podem editar normas de combate à pandemia do coronavírus que proíbam completamente cebebrações religiosas presenciais, como cultos e missas.
 
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