Brasil
Hidrelétrica do apagão no Amapá não tinha sistema de prevenção de incêndio
Relatório da investigação das causas foi divulgado. Comunicado dos bombeiros aponta falta de prevenção da hidrelétrica, além de um óleo inflamável perto do reator
SBT News
• Atualizado em
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A hidrelétrica que pegou fogo e deixou o Amapá sem luz por mais de 20 dias não tinha um sistema de prevenção nem um plano de ação para combate a um possível incêndio. A informação foi publicada em um relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), e divulgada nesta segunda-feira (07.dez) pelo Ministério de Minas e Energia.
O documento não indica um motivo central para a pausa do funcionamento dos capacitores elétricos, mas sim que diferentes causas juntas, e acumuladas, provocaram o problema. Como falhas de monitoramento e de fiscalização.
O relatório do Corpo de Bombeiros faz parte das informações divulgadas. Nele, consta essa falta de precaução da hidrelétrica. O tenente responsável pelo controle do fogo também apontou que havia 27 litros de óleo próximo aos geradores, e que esse óleo tinha características inflamáveis.
"Percebemos que ao atingir as chamas, a água ampliou o seu volume, acendendendo em nós o alerta de possível presença de líquido em queima e alimentando as labaredas", diz trecho do documento.
"Questionamos sobre os sistemas preventivos daquela planta, bem como do plano de ação em caso de sinistro. Obtivemos a resposta que não possuíam", conta outra parte.
De acordo com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a energia no estado foi completamente normalizada, e, até o fim do ano, a hidrelétrica de Macapá deverá receber um terceiro capacitor, que virá de Boa Vista (RR). Esse aparelho irá complementar a geração de energia da hidrelétrica, deixando o equipamento da usina completo. Na época do incêndio, só havia dois.
A pasta de Minas e Energia também pretende criar uma nova subestação para produzir energia para o Macapá. Leilões para novas energias estão previstos no estado. Ao menos quatro devem ocorrer em 2021.
Outros relatórios para entender melhor as causas e falhas do processo estão sendo produzidos. O próximo deverá ser divulgado no ano que vem.
O documento não indica um motivo central para a pausa do funcionamento dos capacitores elétricos, mas sim que diferentes causas juntas, e acumuladas, provocaram o problema. Como falhas de monitoramento e de fiscalização.
O relatório do Corpo de Bombeiros faz parte das informações divulgadas. Nele, consta essa falta de precaução da hidrelétrica. O tenente responsável pelo controle do fogo também apontou que havia 27 litros de óleo próximo aos geradores, e que esse óleo tinha características inflamáveis.
"Percebemos que ao atingir as chamas, a água ampliou o seu volume, acendendendo em nós o alerta de possível presença de líquido em queima e alimentando as labaredas", diz trecho do documento.
"Questionamos sobre os sistemas preventivos daquela planta, bem como do plano de ação em caso de sinistro. Obtivemos a resposta que não possuíam", conta outra parte.
De acordo com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a energia no estado foi completamente normalizada, e, até o fim do ano, a hidrelétrica de Macapá deverá receber um terceiro capacitor, que virá de Boa Vista (RR). Esse aparelho irá complementar a geração de energia da hidrelétrica, deixando o equipamento da usina completo. Na época do incêndio, só havia dois.
A pasta de Minas e Energia também pretende criar uma nova subestação para produzir energia para o Macapá. Leilões para novas energias estão previstos no estado. Ao menos quatro devem ocorrer em 2021.
Outros relatórios para entender melhor as causas e falhas do processo estão sendo produzidos. O próximo deverá ser divulgado no ano que vem.
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