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"Um roubo de maiores proporções no Estado de Santa Catarina", disse governo

Em coletiva, governador catarinense diz que acredita que quadrilha especializada seja de outro Estado e defendeu que a PM foi rápida na ação, logo após o assalto

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Na manhã desta terça-feira (01.dez) , a Polícia Militar de Santa Catarina realizou coletiva de imprensa para passar mais informações sobre o assalto ao Banco do Brasil, em Criciúma, no centro do Estado. O sub-comandante geral da Polícia Militar catarinense, coronel Pontes, o governador do Estado, Carlos Moisés, o secretário de Segurança Pública de SC, Paulo Koerichbe e Anselmo Cruz, titular da Delegacia de Roubos e Anti-sequestros de Santa Catarina estiverem presentes para falar dos desdobramentos do caso.

De acordo com o sub-comandante geral da PM de Santa Catarina, Coronel Pontes, a equipe do BOPE realiza buscas na região para localizar a rota de fuga da quadrilha e pede ajuda da população para colaborar com qualquer novidade ou informação. Ele afirmou que R$ 810 mil reais foram encontrados com quatro criminosos, que já foram presos em flagrante. No entanto, ele revela que não sabe se há relação (desses criminosos) com o assalto.

O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), elogiou a ação, que ele considerou 'rápida', das equipes da polícia logo após o assalto. Moisés ressaltou que durante sua gestão houve uma queda de 54% desse tipo de ocorrência no Estado. Além disso, disse à imprensa que cancelou todos os seus compromissos para colaborar com a polícia e prestar esclarecimentos à imprensa. O chefe do Executivo catarinense ainda reforçou que os criminosos não estariam mais no Estado, porque eles seriam de outro Estado brasileiro. "Muito provavelmente são criminosos de outro estado, pelo tamanho da ação".

Para o titular da Delegacia de Roubos e Anti-sequestros de Santa Catarina, Anselmo Cruz, as investigações apontam que pelo menos 30 criminosos e pelo menos 10 veículos participaram da ação. Uma arma usada durante o assalto também já foi identificada. "Pode-se firmar que é o roubo de maiores proporções realizadas em Santa Catarina, é algo inédito no estado". Ele alega que a ação foi planejada com vários meses de antecedência e falou "não temos dúvida nenhuma que a ação foi bem arquiteta e foi feita com muito planejamento e muito preparo, inclusive com relação do equipamento". Cruz garantiu que o crime não vai ficar impune e que as autoridades vão conseguir localizar os responsáveis.

"As forças de segurança de Santa Catarina, quando foram acionadas no início da madrugada, iniciaram o trabalho imediatamente". Além disso, afirmou que o "crime que foi praticado nos chama a atenção pela ousadia e pela violência empregada. Felizmente, não tivemos morte, mas não vamos tolerar esse crime", disse Paulo Koerich, secretário de Segurança Pública de Santa Catarina.
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