Amapá sofre com estragos causados por temporal; apagão já dura 21 dias
Além de enfrentar a falta de energia elétrica, moradores de Macapá precisaram lidar com a tempestade mais intensa do ano
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O Amapá teve de lidar com os estragos causados por um forte temporal que atingiu o estado no último domingo (22). A chuva mais intensa do ano alagou residências e causou até explosões em fios elétricos de um quarteirão inteiro na capital Macapá. O desastre aconteceu em meio a uma pane no sistema elétrico da região que já dura 21 dias.
Ruas ficaram cheias de entulhos e um canal teve de ser desentupido com uma escavadeira por funcionários da prefeitura. "Cada um tem que lutar por si, já que nossos governantes só pensam neles", desabafou uma moradora que teve a casa invadida pela água da chuva, que voltou a cair na manhã desta segunda-feira (23).
A tempestade seguida de curto-circuito na rede elétrica aconteceu apenas um dia após a visita do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao estado para inaugurar uma central de geradores termelétricos. Ele disse que assinará uma medida provisória para garantir isenção no pagamento das contas de luz a moradores que têm sido afetados pelo blecaute.
Os amapaenses seguem em sistema de racionamento de energia. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a capacidade de fornecimento está em 89% e a situação deve voltar ao normal na próxima quinta-feira (26), com o acionamento de um transformador.
Enquanto isso, a situação da população quilombola é ainda mais precária. Quase todas as 258 comunidades do estado, que ficam em áreas rurais, continuam sem energia elétrica e água. Um órgão que representa esses povos acionou a Corte Interamericana de Direitos Humanos e solicitou o envio de ajuda humanitária e equipamentos de proteção individual contra a Covid-19.
Ruas ficaram cheias de entulhos e um canal teve de ser desentupido com uma escavadeira por funcionários da prefeitura. "Cada um tem que lutar por si, já que nossos governantes só pensam neles", desabafou uma moradora que teve a casa invadida pela água da chuva, que voltou a cair na manhã desta segunda-feira (23).
A tempestade seguida de curto-circuito na rede elétrica aconteceu apenas um dia após a visita do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao estado para inaugurar uma central de geradores termelétricos. Ele disse que assinará uma medida provisória para garantir isenção no pagamento das contas de luz a moradores que têm sido afetados pelo blecaute.
Os amapaenses seguem em sistema de racionamento de energia. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a capacidade de fornecimento está em 89% e a situação deve voltar ao normal na próxima quinta-feira (26), com o acionamento de um transformador.
Enquanto isso, a situação da população quilombola é ainda mais precária. Quase todas as 258 comunidades do estado, que ficam em áreas rurais, continuam sem energia elétrica e água. Um órgão que representa esses povos acionou a Corte Interamericana de Direitos Humanos e solicitou o envio de ajuda humanitária e equipamentos de proteção individual contra a Covid-19.
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