96 milhões de homens e mulheres estão com excesso de peso no Brasil
Pesquisa do IBGE mostra também que um em cada cinco adolescentes de 15 a 17 anos está com sobrepeso
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60,3% da população adulta do país apresentaram excesso de peso, o que representa cerca de 96 milhões de pessoas. Essa proporção era maior no sexo feminino (62,6%) do que no sexo masculino (57,5%).A evolução foi registrada na Pesquisa Nacional de Saúde do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quarta-feira (21.out) Em 17 anos, a proporção de brasileiros obesos mais do que dobrou. Segundo o documento, a proporção de obesos na população com 20 anos ou mais de idade saltou de 12,2% para 26,8%. As prevalências de homens e mulheres tiveram evolução similar à essa média, mas a obesidade feminina (de 14,5% para 30,2%) se manteve num patamar mais alto do que a masculina (de 9,6% para 22,8%).
A obesidade, caracterizada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou superior 30 kg/m², foi observada para 21,8% dos homens e 29,5% das mulheres com 18 anos ou mais de idade.A obesidade segue o mesmo padrão etário do excesso de peso e é mais elevada no sexo feminino, chegando a 38,0% das mulheres com idade de 40 a 59 anos, contra 30,0% dos homens no mesmo grupo de idade.
A pesquisa também revela que um em cada cinco adolescentes de 15 a 17 anos está com sobrepeso.A prevalência de excesso peso para os adolescentes com idades entre 15 e 17 anos foi de 19,4% (1,8 milhão de pessoas), sendo mais elevada para as adolescentes do sexo feminino (22,9%), em relação aos do sexo masculino (16,0%). Já o indicador de obesidade ficou em 6,7%, com cerca de 8,0% para o sexo feminino, e 5,4 % no sexo masculino.
Essas informações fazem parte do segundo volume da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, realizada em convênio com o Ministério da Saúde, que traz dados sobre desnutrição, sobrepeso e obesidade na população com 15 anos ou mais de idade, além de informações sobre a Atenção Primária em Saúde e as visitas de agentes de saúde. Em 2019, pela primeira vez, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) coletou informações sobre a Atenção Primária à Saúde (APS). Também foi a primeira vez que um instituto oficial de estatísticas utilizou o Instrumento de Avaliação da Atenção Primária à Saúde, que é recomendado pelos organismos de cooperação internacional e permite, a partir das respostas dos entrevistados, atribuir notas ao atendimento que receberam.
Em 2019, 17,3 milhões (10,7%) de pessoas de 18 anos ou mais de idade procuraram algum serviço da Atenção Primária à Saúde (APS) nos seis meses anteriores à entrevista. Entre elas, 69,9% eram mulheres; 53,8% não tinham uma ocupação e 64,7% tinham renda domiciliar per capita inferior a um salário mínimo.No Escore Geral da APS, que varia de 0 a 10, a nota final obtida na pesquisa foi 5,9, abaixo do escore que indica excelência na atenção à saúde (6,6). Ou seja, a nota obtida para o total do Brasil foi pouco abaixo do valor considerado mínimo ideal para uma boa qualidade dos serviços de atenção primária, de acordo com a metodologia da pesquisa.
A obesidade, caracterizada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou superior 30 kg/m², foi observada para 21,8% dos homens e 29,5% das mulheres com 18 anos ou mais de idade.A obesidade segue o mesmo padrão etário do excesso de peso e é mais elevada no sexo feminino, chegando a 38,0% das mulheres com idade de 40 a 59 anos, contra 30,0% dos homens no mesmo grupo de idade.
A pesquisa também revela que um em cada cinco adolescentes de 15 a 17 anos está com sobrepeso.A prevalência de excesso peso para os adolescentes com idades entre 15 e 17 anos foi de 19,4% (1,8 milhão de pessoas), sendo mais elevada para as adolescentes do sexo feminino (22,9%), em relação aos do sexo masculino (16,0%). Já o indicador de obesidade ficou em 6,7%, com cerca de 8,0% para o sexo feminino, e 5,4 % no sexo masculino.
Essas informações fazem parte do segundo volume da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, realizada em convênio com o Ministério da Saúde, que traz dados sobre desnutrição, sobrepeso e obesidade na população com 15 anos ou mais de idade, além de informações sobre a Atenção Primária em Saúde e as visitas de agentes de saúde. Em 2019, pela primeira vez, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) coletou informações sobre a Atenção Primária à Saúde (APS). Também foi a primeira vez que um instituto oficial de estatísticas utilizou o Instrumento de Avaliação da Atenção Primária à Saúde, que é recomendado pelos organismos de cooperação internacional e permite, a partir das respostas dos entrevistados, atribuir notas ao atendimento que receberam.
Em 2019, 17,3 milhões (10,7%) de pessoas de 18 anos ou mais de idade procuraram algum serviço da Atenção Primária à Saúde (APS) nos seis meses anteriores à entrevista. Entre elas, 69,9% eram mulheres; 53,8% não tinham uma ocupação e 64,7% tinham renda domiciliar per capita inferior a um salário mínimo.No Escore Geral da APS, que varia de 0 a 10, a nota final obtida na pesquisa foi 5,9, abaixo do escore que indica excelência na atenção à saúde (6,6). Ou seja, a nota obtida para o total do Brasil foi pouco abaixo do valor considerado mínimo ideal para uma boa qualidade dos serviços de atenção primária, de acordo com a metodologia da pesquisa.
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