Maior população de onças-pintadas do mundo está sob ameaça do fogo
Parque para observação do felino, no interior mato-grossense, sofre queimadas há 40 dias
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É de dentro de embarcações que turistas do mundo inteiro observam o maior felino das Américas. Qualquer aparição é um presente para quem quer ver de perto o animal robusto, que chega a pesar 130 quilos, e parece dominar o território. O Parque Estadual Encontro das Águas, em Poconé, a 100 quilômetros de Cuiabá, concentra a maior população de onças-pintadas do mundo. A atração chega a movimentar US$ 7 milhões por ano.
Os passeios foram suspensos desde que os incêndios no Pantanal se agravaram, mas a experiência pode chegar definitivamente ao fim se não houver mais onças para observar. Há quarenta dias, a reserva de 108 mil hectares sofre com o avanço do fogo. De início, as queimadas foram combatidas por funcionários de pousadas e moradores locais, mas o crescimento no número de focos de incêndio tornou a situação incontrolável. Nesta semana, o Corpo de Bombeiros enviou mais duas equipes para se juntar aos 46 homens que tentam conter as queimadas na região.
No mês passado, moradores do Pantanal foram surpreendidos pela visita de uma onça que fugia das queimadas. Desidratada e com ferimentos graves, ela foi transferida para uma ONG dedicada à defesa dos felinos no interior do Mato Grosso. Aquele já era um sinal do que estava por vir.
De janeiro a agosto, o fogo no Pantanal queimou uma área correspondente a doze vezes a cidade de São Paulo. Cerca de 12% da extensão total do bioma. No acumulado do ano, foram mais de 10 mil focos de incêndio, identificados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. O triplo do registrado no mesmo período do ano passado. Além da ação humana, o clima seco e o calor potencializam as queimadas.
Os passeios foram suspensos desde que os incêndios no Pantanal se agravaram, mas a experiência pode chegar definitivamente ao fim se não houver mais onças para observar. Há quarenta dias, a reserva de 108 mil hectares sofre com o avanço do fogo. De início, as queimadas foram combatidas por funcionários de pousadas e moradores locais, mas o crescimento no número de focos de incêndio tornou a situação incontrolável. Nesta semana, o Corpo de Bombeiros enviou mais duas equipes para se juntar aos 46 homens que tentam conter as queimadas na região.
No mês passado, moradores do Pantanal foram surpreendidos pela visita de uma onça que fugia das queimadas. Desidratada e com ferimentos graves, ela foi transferida para uma ONG dedicada à defesa dos felinos no interior do Mato Grosso. Aquele já era um sinal do que estava por vir.
De janeiro a agosto, o fogo no Pantanal queimou uma área correspondente a doze vezes a cidade de São Paulo. Cerca de 12% da extensão total do bioma. No acumulado do ano, foram mais de 10 mil focos de incêndio, identificados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. O triplo do registrado no mesmo período do ano passado. Além da ação humana, o clima seco e o calor potencializam as queimadas.
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