Agronegócio também é pet
50% das residências brasileiras possuem cães ou gatos, sendo que o maior número é de cães: 52 milhões
Se tem um segmento da economia que não tem crise, certamente é o mercado pet. 50% das residências brasileiras possuem cães ou gatos, sendo que o maior número é de cães: 52 milhões.
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No último ano, a indústria de produtos para animais de estimação encerrou com faturamento de R$46,42 bilhões, um crescimento de 10% em comparação com 2022
Pois 78% desse total, pouco mais de 36,4 bilhões, vem do setor de alimentação para os bichinhos, ou a chamada Pet Food, e aí o Agro tem uma enorme fatia de participação e fornecimento.
A ração animal que compramos nas lojas e supermercados é 60% composta por grãos, e cerca de 30% de itens de origem animal, ou seja, tudo o que é inservível para consumo humano, como sobras de frango, suíno e gado, é destinado para uma nutrição balanceada dos pets.
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Para fazer esta ração, é preciso também farinha de trigo, milho e arroz quebrados, também casca do arroz, desde que estejam preservados e com os níveis adequados de proteínas, vitaminas e minerais.
Os pets salvam muita comida que seria desperdiçada. Mais de 2,5 milhões de toneladas anuais de alimentos que seriam descartados, todos os anos, são aproveitados na fabricação de ração, que gera 700 mil empregos no país.
Vale destacar a nova moda no setor que é o petsitter (ou babás de pets). Com as férias e previsão de aumento das viagens, muitas pessoas utilizam a hospedagem especializada ou os serviços de um profissional, como um petsitter.
Quem investir no ramo pet, de alguma forma estará ganhando sempre. Ainda mais, quem tem pequenos negócios.