Mãe da advogada resgatada em incêndio no Paraná recebe alta da UTI; filha segue em estado grave

Sueli Vieira, de 51 anos, vítima do incêndio ocorrido em Cascavel (PR) e mãe da advogada Juliane Suellen, recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nesta quarta-feira (22) e foi transferida para a enfermaria, segundo boletim médico do Hospital São Lucas.

Ela estava internada na UTI desde o dia 15 de outubro, data do incêndio. No último boletim divulgado, os médicos já haviam indicado melhora no quadro clínico, com respiração espontânea, sem auxílio de aparelhos.

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Juliane, que teve 70% do corpo queimado ao tentar salvar familiares, permanece em estado grave. Segundo uma amiga próxima, os médicos monitoram seu quadro constantemente, mantendo-a sedada para controle da dor.

O primo da advogada, de apenas 4 anos, também está em estado delicado e foi transferido para outro hospital para dar continuidade ao tratamento.

Durante o incêndio, Juliane protagonizou um ato de coragem ao se pendurar do lado de fora do apartamento, localizado no 13º andar, para resgatar os familiares.

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Todos os envolvidos sofreram queimaduras, mas o estado da advogada é o mais crítico.

A operação de resgate também deixou dois bombeiros feridos. O sargento Migliorini sofreu queimaduras de terceiro grau nas costas. Ele já recebeu alta hospitalar, mas ainda precisará de acompanhamento médico e pode passar por cirurgia reconstrutiva.

O segundo bombeiro, menos citado, também foi atendido e segue sob observação.

A Polícia Civil do Paraná investiga as causas do incêndio. A perícia preliminar aponta que o sinistro teve origem acidental.

O que aconteceu?

O incêndio ocorreu na última quarta (15) no apartamento da família, localizado em um prédio de 13 andares no centro de Cascavel. Durante o resgate, Juliane tentou salvar a mãe e o primo.

Com a ajuda de uma vizinha, ela se pendurou na fachada do prédio, apoiando-se em aparelhos de ar-condicionado, para ajudar no resgate. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram momento heroico do resgate.

Depois que conseguiu tirar a mãe e o primo do apartamento, Juliane precisou ser resgatada pelos bombeiros, que atravessaram as chamas para retirá-la do imóvel. Dois bombeiros necessitaram de atendimento médico. A Polícia Civil ainda investiga as causas do incêndio.

Juliane segue internada em estado gravíssimo no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Universitário (HU) de Londrina, especializado em queimaduras. Segundo o boletim médico mais recente, a advogada está intubada, sob ventilação mecânica e sedada, recebendo cuidados intensivos contínuos. Ela sofreu queimaduras em cerca de 70% do corpo.