Perfil do governo federal cutuca gestão passada lembrando do caso das barras de ouro
Publicação no X (Twitter) anuncia transferência de recursos e diz que "não tem negociação de propina em barra de ouro"
O perfil oficial do Governo Federal publicou, na manhã desta 2ª feira (28.ago), o anúncio de transferência de dinheiro do Ministério da Educação para estados e municípios. Até aí tudo bem.
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O que chamou a atenção é que o post na rede social X (antigo Twitter) traz uma provocação ao governo passado, de Jair Bolsonaro (PL). "Não tem negociação de propina em barra de ouro: tem seriedade e respeito pela Educação", diz a mensagem.
Não tem negociação de propina em barra de ouro: tem seriedade e respeito pela Educação! ? Este ano, o @min_educacao já transferiu mais de R$ 1 bilhão para gestores de estados e municípios, por meio do Plano de Ações Articuladas, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. pic.twitter.com/Rba0fqCr5M
? Governo do Brasil (@govbr) August 28, 2023
E o texto segue afirmando que a pasta já transferiu R$ 1 bilhão de reais para o gestores estaduais e municipais por intermédio do Plano de Ações Articuladas, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.
"É dinheiro para: gestão educacional; formação de professores, profissionais de serviço e apoio escolar; práticas pedagógicas e de avaliação; infraestrutura física e recursos pedagógicos. Ou seja, para ações que melhoram o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)", conclui a mensagem.
A provocação se refere ao caso que levou à prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, em junho de 2022. O episódio envolveu um áudio no qual Ribeiro dizia liberar verbas do Ministério da Educação por indicação de dois pastores, Gilmar Santos e Arilton Moura, a pedido do presidente Jair Bolsonaro.
As negociações envolviam cobrança de propina e ouro em troca da liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Eram beneficiados os municípios indicados pelo pastor Gilmar. Milton e os dois religiosos teriam criado um balcão de negócios dentro do ministério para a negociação ilícita.
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