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Representante humanitário da ONU se diz "chocado" com invasão israelense a hospital

As Forças de Defesa de Israel acusam o Hamas de utilizar o Al-Shifa como centro de comando para operações militares; grupo extremista nega

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Representante humanitário da ONU se diz chocado com invasão israelense a hospital (Reprodução/Twitter)
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O subsecretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, se disse "chocado" com a confirmação de operações militares de Israel no hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza.

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"Estou chocado com os relatos de ações militares no hospital Al-Shifa, em Gaza. A proteção de recém-nascidos, pacientes, equipes médicas e todos os civis deve se sobrepor a todas as preocupações. Hospitais não são campos de batalha", escreveu Griffiths em post na rede social X (antigo Twitter). 

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) anunciaram, também via X, uma operação "precisa e direcionada em uma área específica" do Al-Shifa. "Nós temos soldados especificamente treinados para esta situação e continuamos a reiterar que estamos em guerra apenas contra o Hamas. Continuamos a fazer o possível para mitigar o risco a civis", explicaram as IDF.

As IDF também disseram ter enviado alimentação para bebês, incubadoras e suprimentos médicos ao hospital: "Nossa equipe médica e soldados que falam árabe estão na região para garantir que esses recursos alcancem aqueles em necessidade".

Israel acusa o grupo extremista de usar o hospital como centro de comando para atividades e operações militares. O Hamas nega.

Segundo a Al Jazeera, tanques foram posicionados no pátio do Al-Shifa e soldados utilizaram aparelhagem de som para ordenar que suspeitos se entregassem às autoridades israelenses. 

Ainda de acordo com a rede de televisão, militares explodiram um armazém que armazenava medicamentos e equipamentos hospitalares, e estariam mantendo cerca de 200 pessoas no pátio.

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