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OMS: 3ª dose piora acesso de países vulneráveis às vacinas contra covid

Medida impacta diretamente na meta de ter 40% da população de todos os países imunizada até o fim de 2021

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Segundo Ghebreyesus, terceira dose deve ser aplicada apenas àqueles que têm o sistema imunológico comprometido | José Cruz/Agência Brasil
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O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse, na última 6ª feira (12.nov), que a aplicação da terceira dose da vacina contra covid-19 está dificultando o acesso das duas primeiras doses aos países mais pobres. Segundo ele, a dose de reforço está sendo administrada seis vezes mais do que as doses iniciais.

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"Este é um escândalo que deve parar agora. A grande maioria dos países está pronta para vacinar, mas precisam das doses", disse Ghebreyesus, reforçando que para atingir a meta de ter 40% da população de todos os países imunizada até o fim de 2021 serão necessárias 550 milhões de doses adicionais. 

O líder da OMS ressaltou ainda que a maioria dos países que se comprometeram a doar vacinas anticovid cumpriram, até o momento, apenas 20% do contrato -- que engloba um total de 1,4 bilhão de doses. Segundo Tedros, isso acontece porque as nações começaram a aplicar a terceira dose nas populações, esquecendo do compromisso com os países mais vulneráveis por meio do programa Covax Facility.

"Não adianta dar reforços a adultos saudáveis ou vacinar crianças quando há profissionais de saúde, idosos e pessoas de alto risco ao redor do mundo que ainda estão esperando pela primeira dose", afirmou, dizendo que há uma exceção àqueles que têm o sistema imunológico comprometido. 

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