Zelensky diz que sanções impostas pelos EUA enfraquecerão os russos
Suspensão da compra de gás e petróleo junta-se a outras restrições internacionais já estabelecidas contra o país
Em pronunciamento na noite de ontem (8.mar), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu ao governo dos Estados Unidos pelas novas sanções impostas contra a Rússia e afirmou que a medida irá enfraquecer significativamente a economia do país. A expectativa do líder ucraniano é que, com a suspensão das importações dos produtos petrolíferos, as forças russas percam parte do investimento em meio à invasão ao território ucraniano.
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"Sou pessoalmente grato ao presidente Joe Biden por esta decisão. É muito simples: cada centavo pago à Rússia, se transforma em balas e bombas que voam para outros Estados soberanos. Ou a Rússia terá respeito pelo direito internacional e não travará uma guerra, ou não terá dinheiro para iniciar guerras. As sanções enfraquecerão o país economicamente, politicamente e ideologicamente", disse o político.
Os conflitos militares na Ucrânia chegam ao 14º dia e diversas cidades continuam sendo atingidas por ataques aéreos. O governo lamenta, diariamente, as mortes causadas pelos combates e a destruição da infraestrutura e imóveis históricos do país. Até o momento, mais de 2 milhões de pessoas cruzaram a fronteira da Ucrânia para buscar por segurança e proteção em outras nações.
"O mundo não acredita no futuro da Rússia, não se fala sobre isso. Nem uma palavra, nem uma única perspectiva. Eles [o mundo] entendem tudo. Eles falam de nós. Eles nos ajudam. Eles estão se preparando para apoiar nossa reconstrução", frisou Zelensky. Depois da guerra. Porque todos viram que para as pessoas que estão tão heroicamente protegidas, este 'depois da guerra' certamente virá", completou.
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O líder ucraniano também aproveitou e agradeceu aos demais países pela imposição de sanções contra a Rússia e pediu, novamente, por maiores negociações com o governo russo. "Sou grato aos países e aos russos que nos apoiam, que tomam as ruas e lutam. A guerra deve acabar. Precisamos sentar na mesa de negociação. Mas com honestidade e interesse da população, não com ambições assassinas."
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