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"Tudo bandido" diz Mourão sobre mortes na favela de Jacarezinho

Vice presidente manifestou apoio à operação da Polícia Civil no Rio de Janeiro

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vice presidente em entrevista no Planalto ao microfone do SBT
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O vice-presidente Hamilton Mourão manifestou apoio à operação da Polícia Civil na favela de Jacarezinho, no Rio de Janeiro, que deixou 24 mortos e já é considerada a ação policial mais letal da história Fluminense. "Tudo bandido", disse Mourão.

A favela é considerada uma das bases da facção Comando Vermelho. A ação da Polícia Civil foi motivada por uma denúncia de que crianças estão sendo cooptadas pelo tráfico de drogas. Um agente foi morto por bandidos.

"Entra um policial numa operação normal, leva um tiro na cabeça de cima de uma lage. Lamentavelmente essas quadrilhas no narcotráfico são narco-guerrilhas, têm controle sobre determinadas áreas. É o problema da cidade do Rio de Janeiro, que já levou várias vezes as forças armadas a serem chamadas a intervir", defendeu Mourão.

A ação da Polícia Civil ocorre durante a pandemia, período em que o STF determinou que operações em favelas do Rio fossem suspensas, salvo em hipóteses excepcionais. A Promotoria do Rio informou que vai investigar a conduta dos policiais envolvidos, já que houve denúncias de tortura a moradores locais.

Voto impresso

Na entrevista, Mourão ainda apoiou o presidente Bolsonaro sobre a impressão dos votos nas eleições de 2022. O vice-presidente comparou a medida a uma transação bancária, em que o cliente fica com um canhoto que comprova a operação realizada. A interpretação de Bolsonaro e Mourão é a de que, com a impressão, a eleição teria mais um mecanismo de audição dos resultados pelas autoridades eleitorais.

O STF já julgou o voto impresso inconstitucional, por entender que a medida não mantém o padrão de segurança vigente com o voto exclusivamente eletrônico e traz risco ao sigilo do voto. Com isso, representa ameaça à livre escolha do leitor, já que traz o potencial de identificação de quem escolheu quais candidatos.

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