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Eleições

SP: eleito governador, Tarcísio de Freitas fala ao SBT

Candidato de Jair Bolsonaro no estado ainda não conversou com o ainda presidente, derrotado por Lula nas urnas

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Homem branco, de perfil e vestindo terno preto, na frente de tela de computador
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Eleito governador de São Paulo com 55% dos votos, Tarcísio de Freitas (Republicanos) agradeceu os mais de 13 milhões de votos recebidos e afirmou, em entrevista ao SBT, que governará para os 46 milhões que habitam o estado mais populoso do país. 

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O apadrinhado do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) disse que ainda não conversou com o derrotado por Luis Inácio Lula da Silva (PT). "Estou respeitando o tempo [de Bolsonaro]. Devo dizer que devo tudo ao presidente. Foi ele quem me fez ministro, foi ele que apostou nessa trajetória, ele que incentivou essa candidatura", disse Tarcísio, ainda agradecendo a "transferência de capital político" do atual presidente, o qual ele considerou o "grande líder da direita nacional" em um país que "está crescendo, gerando emprego e com a inflação em queda". Bolsonaro, até o momento da entrevista ao vivo no Primeiro Impacto, não se manifestou sobre o resultado das eleições.

Com a vitória de Lula, Tarcísio repetiu o que vem dizendo nas últimas horas, apostando em uma relação "republicana" com o petista para os apoios em políticas públicas de habitação, segurança pública e saúde que envolvam o governo federal. 

Defesa da redução da maioridade penal e escolhidos "técnicos" 

Quando questionado como contemplar apoiadores da coligação e se dizendo "técnico", Tarcísio de Freitas afirmou que fará de forma semelhante quando foi Ministro da Infraestrutura de Bolsonaro. "Entendo que os partidos precisam de resultados. Todas as conversas que tivemos foi no sentido de ter uma aliança programática, uma aliança de projeto. A partir do momento que você atribui o crédito àquelas pessoas que estão contigo, você consegue transpor essa questão da ocupação de cargo", dizendo que os escolhidos terão que ter competência e "reputação ilibada". 

O eleito ao governo paulista também visa combater o déficit no efetivo policial buscando valorização com melhores salários e assistência jurídica e médica aos agentes. Tarcísio falou sobre investimento em tecnologia para combater a criminalidade, mas não mencionou a polêmica envolvendo as câmeras nos coletes dos policiais militares que, após a adesão, viu o número de mortos em confronto, tanto civis quanto agentes, cair drasticamente. O eleito já chegou a afirmar que a medida seria retirada das fardas, mas voltou atrás

Tarcísio também defendeu bandeiras como a redução da maioridade penal e o fim das audiências de custódia - este último, segundo o eleito, "faz com que a polícia enxugue gelo". O escolhido ainda afirmou que "a mudança na legislação penal deve ser perseguida". 

Cracolândia 

A "cracolândia", outro problema complexo que envolve a capital e o estado de São Paulo, mereceu explicações de Tarcísio. "Precisamos de uma política de saúde para tratar do dependente químico", dizendo que ampliará centros de referência e o investimento em comunidades terapêuticas. 

Segundo Tarcísio, é preciso uma política de assistência social, que "é a porta de saída, a capacitação profissional", com "um plano de desenvolvimento individual" para requalificar os dependentes. "A terceira questão é a segurança, para impedir o acesso à droga. A quarta é a política de habitação: é importante dar um teto para as pessoas, porque quem não tem teto, acaba sucumbindo às drogas. As pessoas não estão indo para a rua para consumir drogas. Elas estão consumindo droga porque estão na rua", afirmou. 

Ainda sobre a questão das drogas, o eleito que revitalizar o centro da capital, fazendo com que "o comércio funcione até mais tarde", além de impulsionar o turismo de compra, de negócios e de cultura, "como forma de mitigar esse problema de degradação e investir em equipamentos públicos para resolver esse problema". 

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