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Datena desiste de disputar eleição pela terceira vez consecutiva

Anteriormente, o apresentador de TV já havia se colocado como pré-candidato em 2018 e 2020

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O apresentador de TV José Luiz Datena
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O apresentador de televisão José Luiz Datena não irá trocar o emprego que tem na imprensa pela tentativa de se tornar político com mandato ativo. Nesta 5ª feira (30.jun), ele abriu mão de sua pré-candidatura ao Senado Federal pelo PSC de São Paulo. Confirmou que seguirá à frente de programa exibido pela TV Bandeirantes.

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Essa, porém, não é a primeira desistência de Datena na área da política. Em 2018, ano das últimas eleições gerais realizadas no país, ele se filiou ao DEM e chegou a se apresentar -- como ocorreu agora -- como postulante a ser senador representando o estado paulista. Na ocasião, até gravou vídeo em prol da campanha do presidenciável Geraldo Alckmin, então no PSDB, que teve o apoio formal do então partido do jornalista.

 

"É um cara em que eu confio de verdade, mesmo.", disse, em 2018, Datena ao se referir a Geraldo Alckmin

"Eu não tenho muita coisa a falar do Geraldo a não ser que ele é um baita cara modesto. É um cara em que eu confio de verdade, mesmo. É um cara que trabalha como você, é um cara que luta por você", declarou Datena, em 2018, sobre Geraldo Alckmin. Em 2022, eles estariam em lados opostos: Datena seria candidato com apoio do presidente Jair Boslonaro (PL); Alckmin, por sua vez, trocou o PSDB pelo PSB e será candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Há quatro anos, o apresentador teve a mesma postura de agora na reta final da fase de pré-campanha. No limite do prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral para deixar a sua função na mídia, anunciou que permaneceria como o titular do programa Brasil Urgente -- atração na qual segue no comando até hoje.

Quase candidato a prefeito

Mesmo sem ter se lançado candidato em 2018, Datena seguiu movimentando o cenário político. Chegando, inclusive, a trocar de partido. Em fevereiro de 2020, ele foi a Brasília para assinar carta de filiação ao MDB. Saiu do evento dizendo publicamente que disputaria a Prefeitura de São Paulo. Meses depois, mudou -- um pouco -- o discurso e deixou em aberto a possibilidade de sair como vice de alguém. No fim das contas, preferiu se dedicar à carreira de apresentador de televisão.

Em 2016, por outro partido, o PP, ele chegou a esboçar que seria candidato a prefeito, mas desistiu da ideia ainda em janeiro daquele ano.

Eleições 2022: mudanças de planos e de partidos

Para o pleito deste ano, Datena ventilou, inicialmente, a ideia de se candidatar a presidente da República. Para isso, ainda em 2021, filiou-se ao PSL. Diante da fusão da sigla com o DEM para a formação do União Brasil, abrigou-se no PSC. Filiado ao Partido Social Cristão desde 1º de abril, o jornalista falava em participar das eleições 2022 como candidato a senador pela coligação que daria apoio a Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) ao governo de São Paulo, além de marcar posição em favor da reeleição de Bolsonaro ao Palácio do Planalto. Mais uma vez, porém, o apresentador declinou de seguir seu caminho na política partidária brasileira.

O fato de Bolsonaro apoiar a candidatura de Datena ao Senado por São Paulo foi um dos temas abordados na edição desta 5ª feira do Poder em Foco. Apresentado pela jornalista Roseann Kennedy, o programa é transmitido AO VIVO de 2ª a 6ª feira, a partir das 17h30. A atração, gerada a partir dos estúdios do SBT em Brasília, vai ao ar pelo site e pelo canal no YouTube do SBT News.

Nenhuma candidatura, muitos partidos

Apesar de, até o momento, nunca ter disputado uma eleição, José Luiz Datena já esteve filiado a oito partidos diferentes. Tido como um atual aliado de Bolsonaro, ele foi por anos membro do Partido dos Trabalhadores. Confira, abaixo, a sequência de legendas que já abrigaram o apresentador de TV:    


  1. PT - de 1992 a 2015;
  2.  PP - de 2015 a 2017;
  3. PRP - de 2017 a 2018;
  4. DEM - de 2018 a 2020;
  5. MDB - de 2020 a 2021;
  6. PSL - de 2021 a 2022;
  7. União Brasil (após a fusão do PSL com o DEM) - 2022;
  8. PSC - desde abril deste ano. 

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