TSE anuncia rede de checagem de fatos para combater a desinformação nas eleições

Ministro do TSE em cerimonia de lançamento da parceria com as agências de checagem. Foto: TSE


Na quinta-feira (1 out.) o Tribunal Superior Eleitoral oficializou parceria com nove agências de checagem para a criação de uma rede de checagem para proteger o eleitor contra a desinformação. As agências AFP, Lupa, Aos Fatos, Boatos.org, Comprova, E-Farsas, Estadão Verifica, Fato ou Fake e UOL Confere integram este grupo. O SBT é integrante do Comprova.

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+ Conheça a página da coalisão Fato ou Boato

A "Coalizão para Checagem - Eleições 2020" terá o papel de manter contato permanente entre as agências, o TSE e os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) para identificar notícias falsas sobre as eleições e buscar formas ágeis de espalhar as informações corretas.

O evento da formalização do acordo contou com as presenças de Eloide Martinez (AFP), Natália Leal (Lupa), Tai Nalon (Aos Fatos), Edgard Matsuki (Boatos.org), Sérgio Boeck (Comprova), Marco Faustino (E-Farsas), Daniel Bramatti (Estadão Verifica), Thiago Reis (Fato ou Fake) e Alexandre Gimenez (UOL Confere). Cristina Tardaguila, da Inernational Fact-Checking Network (IFCN) e participou como observadora da parceria.



Agências parceiras da coalisão para as eleições municipais deste ano. Foto: Divulgação/TSE

As informações e notícias checadas serão publicadas na página "Fato ou Boato", que estará disponível no site da Justiça Eleitoral, que terá todas os dados oficiais sobre o pleito de 2020. Além disso, por meio de parceria com as operadoras de telecomunicações e o Conexis Brasil Digital, todos os sites da Justiça Eleitoral podem ser acessado sem cobrança ao pacote de dados do celular.

Segundo o presidente do TSE, o ministro Luís Roberto Barroso, a imprensa e as agências de checagem são importantes para a promoção das eleições limpas. Barroso diz que não há um dono da verdade, mas "a mentira deliberada e a campanha de ódio têm dono, e essas nós devemos combater".

O ministro explica que é preciso inundar a sociedade com notícias verdadeiras e a imprensa profissional cabe este papel. Assim, será possível monitorar comportamentos de robos e perfis falsos e as campanhas de desinformação. "O exercício da democracia depende da livre circulação de ideias, fatos e opiniões", concluiu.