Desemprego cresce em oito estados no primeiro trimestre de 2024, diz IBGE
Taxa de desocupação ficou estável em 18 estados e caiu apenas no Amapá; veja dados
A taxa de desemprego cresceu em oito das 27 unidades federativas do Brasil no primeiro trimestre de 2024, na comparação com o quarto trimestre de 2023. A desocupação ficou estável em 18 estados e caiu apenas no Amapá. Os dados foram divulgados na nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Segundo o IBGE, a lista de estados com alta reúne Acre, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
As unidades federativas com maior número de desocupados foram Bahia (14,0%), Pernambuco (12,4%) e Amapá (10,9%); na outra ponta, Rondônia (3,7%), Mato Grosso (3,7%) e Santa Catarina (3,8%) tiveram as menores taxas.
Por sexo, 6,5% dos homens estão desempregados; mulheres são 9,8%. No recorte de cor, os valores ficaram abaixo da média nacional para brancos (6,2%) e acima para pretos (9,7%) e pardos (9,1%).
No fim de abril, o IBGE divulgou que a taxa de desemprego no Brasil cresceu 0,5 ponto percentual e chegou a 7,9% no primeiro trimestre de 2024, em relação ao último de 2023, que registrou 7,4%.
Na comparação com o mesmo período de 2023, houve queda de 0,9% (8,8%).
A porcentagem para pessoas com ensino médio incompleto (13,9%) foi maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Para quem iniciou e não terminou ensino superior, a taxa foi de 8,9%, mais que o dobro da verificada para aqueles que completaram o curso (4,1%).
Segundo a pesquisa do IBGE, 73,9% do país está empregado com carteira assinada no setor privado. Santa Catarina (87,2%), Paraná (81,8%) e São Paulo (81,4%) foram os estados que mais empregaram na modalidade CLT.
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Já aqueles que trabalham por conta própria (autônomos) são 25,4% da população. Os maiores percentuais vêm de Rondônia (35,0%), Amapá (32,9%) e Maranhão (32,6%).