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Economia

Diferença de taxas de empréstimo pode passar de 107%, diz Procon-SP

Cheque especial das maiores instituições de crédito passou o ano inteiro no limite estabelecido pelo BC: 8%

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Cheque especial
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O consumidor que recorre ao cheque especial de todo mês e ao empréstimo pessoal está pagando mais caro pelos serviços. Levantamento do Núcleo de Inteligência e Pesquisas da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor do Procon-SP, aponta que, em 2022, as taxas médias do empréstimo pessoal e do cheque especial tiveram alta de 0,70 ponto percentual e de 0,01 pp em relação a 2021, respectivamente. Ou seja, o ano está se encerrando com cifras mais altas do que no início de 2022. 

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Empréstimo pessoal 

Tida como uma das modalidades de financiamento de menor custo do mercado -- em um cenário de alternativas quase impraticáveis --, o empréstimo pessoal teve taxa média de 6,96% ao mês neste ano, ou 0,70 pp a mais do que a média de 2021 (6,26% a.m.). Em janeiro, a taxa média era de 6,47%. Em dezembro, a mesma taxa chegou a 7,56%. A evolução, ao longo do ano, aponta para um encarecimento do empréstimo de 16,85%. O Bradesco teve a maior taxa média anual nesse tipo de crédito, 8,87% ao mês. A Caixa Econômica Federal ofereceu recursos a 4,28%a.m. Aqui, a diferença entre o valor cobrado entre um banco e outro é de 107,24% -- o Bradesco cobrando mais do que o dobro da CEF pelo mesmo produto. 

Cheque especial

O cenário para o cheque especial é um pouco diferente. A resolução 4.765 do Banco Central do Brasil (BCB) estabelece um limite de 8,00% ao mês para a taxa de juros dos bancos. E não deu outra. De janeiro a dezembro, a taxa média foi de 7,96% -- 0,01 pp sobre 2021. Entre os bancos pesquisados, apenas o Banco do Brasil praticou taxa de 7,73% a.m. Bradesco, CEF, Safra, Santander e Itaú fixaram o custo do crédito da modalidade em 8,00% a.m. Abaixo o quadro comparativo do Procon-SP com dados sobre a taxa referencial ( Selic em 13,75% a.a.), o crédito pessoal e o cheque especial. 

Comparativo entre taxas de juros básica, cheque especial e crédito pessoal | Reprodução Procon-SP 

A pesquisa do Procon-SP avaliou taxas e serviços do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Santander. 
 

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