IBGE: desemprego cai para 9,8% em maio e marca os 10,6 milhões
É a menor taxa trimestral no país desde janeiro de 2016; mas rendimento ainda está inferior
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O desemprego diminuiu 9,8% no Brasil no trimestre encerrado em maio, segundo balanço divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta 5ª feira (30.jun). Com a redução, 10,6 milhões de brasileiros seguem sem trabalho -- a diminuição foi de 1,4 milhão de pessoas frente ao trimestre anterior.
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A redução é a menor taxa registrada na comparação de três meses desde janeiro de 2016. À época, a marca foi de 9,6%. Em relação a trimestres encerrados em maio, o valor é o menor desde o período encerrado em 2015, quando o desemprego marcou os 8,3%.
O número de pessoas ocupadas bateu o recorde da séria histórica, iniciada pelo IBGE em 2012, e atingiu os 97,5 milhões. Foi uma alta de 2,4% -- mais de 2,3 milhões. Desses, o número de empregados com carteira cresceu 2,8% -- um total de 35,6 milhões de pessoas.
Já os empregados sem carteira foram o maior da série histórica: 12,8 milhões de pessoas. Um aumento de 523 mil (4,3%) em relação ao trimestre anterior. A cifra é 4,3% maior em relação ao trimestre anterior e 23,6% no ano. Ao mesmo tempo, o número de trabalhadores por conta própria manteve-se estável e atingiu 25,7 milhões.
Outros dados
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (6,6 milhões), por sua vez, ficou estável ante o trimestre anterior e caiu 11,1% no ano. Já o número de pessoas fora da força de trabalho chegou a 64,8 milhões, cifra 0,8% inferior à do trimestre passado e 4,7% na comparação anual. Em relação à taxa de informalidade, o número chegou a 39,1 milhões de trabalhadores.
O rendimento real habitual (R$ 2.613) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 7,2% no ano. A massa de rendimento (R$ 249,8 bilhões) cresceu 3,2% frente ao trimestre anterior e 3,0% na comparação anual.
Frente ao último trimestre, houve aumento na categoria de Transporte, armazenagem e correio (6,1%, ou mais R$ 146), e redução nos grupamentos de Indústria (6,9%, ou menos R$ 184), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (7,1%, ou menos R$ 283) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (13,3%, ou menos R$ 567).