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Economia

Bitcoin despenca 10% após China ampliar restrições à criptomoedas

Segundo o banco central chinês, atividades em torno da moeda digital tem causado "perturbação" ao sistema financeiro

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O bitcoin despencou mais de 10% na manhã desta 2ª feira (21.jun) após a China anunciar a ampliação das restrições à mineração de criptomoedas. Essa é a primeira vez -- desde de 8 de junho -- que o preço da maior moeda digital do mundo fica abaixo de US$ 33 mil.

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De acordo com a imprensa local, o banco central chinês determinou que as instituições financeiras e as plataformas digitais de pagamento não forneçam serviços ligados ao comércio de criptomoedas. Ainda segundo o banco central, as atividades comerciais em torno da moeda digital tem causado perturbação ao sistema bancário do país asiático e pode "pôr em perigo a riqueza das pessoas". 

Após o comunicado do banco central, as principais instituições financeiras do país anunciaram novas medidas para proibir a negociação das criptomoedas.

Criptomoeda: entenda o que é

As criptomoedas são moedas digitais que, diferentemente do real e do dólar, não podem ser tocadas, já que elas só existem no universo virtual. O bitcoin, considerado o mais importante modelo de moeda digital, possui alta volatilidade. 

Ao contrário dos sistemas bancários centralizados, a maior parte das criptomoedas usam um sistema de controle descentralizado, isto é: não existe um órgão ou um governo responsável por regulamentar as emissões das moedas, que funcionam à base da tecnologia de blockchain

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