Planos de Saúde terão aumento de até 35% ao longo do ano que vem
O aumento de 2020 será cobrado em 12 parcelas a partir de janeiro
Publicidade
Quem paga plano de saúde deve se preparar para um aumento de até 35% nas mensalidades ao longo do ano que vem. Além do reajuste de 2021, a mensalidade de janeiro virá com a primeira parte do aumento de 2020, adiado por causa da pandemia.
Segundo a Agência Nacional de Saúde (ANS) ficou decidido que o aumento que valeria para setembro, outubro, novembro e dezembro será cobrado em 12 parcelas a partir de janeiro no ano que vem, mês em que o reajuste de 8,14% (planos individuais) e 15% (coletivos) também passará a valer.
O Brasil tem 47,2 milhões de usuários de planos de saúde, segundo a ANS. Para 20 milhões, a correção do valor chegará em janeiro. Desses, 5,3 milhões trocaram de faixa de etária e tiveram o aumento no plano referente à mudança de idade suspenso de setembro a dezembro deste ano.
Insatisfeito com o reajuste aplicado este ano, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor se uniu à Defensoria Pública e pediu à ANS que abra os dados financeiros do setor para comprovar a necessidade de parcelar o aumento de 2020 ao longo do ano que vem.
Segundo a ANS, ela fez o possível ao adiar o reajuste deste ano e "diluir o pagamento" em 2021 a fim de "minimizar o impacto aos beneficiários e preservar os contratos".
A agência diz em nota que o reajuste respeitou as despesas de 2018 e 2019, "período anterior à pandemia", e que a redução da oferta de serviços médicos só será percebida "no reajuste referente a 2021".
É também o que defende a Federação Nacional de Saúde Suplementar, que reúne os 16 maiores planos. Para a entidade "não faz nenhum sentido" suspender os reajustes "definidos pela ANS" em função de resultados financeiros, "que são parciais, registrados por algumas operadoras na pandemia".
Segundo a Agência Nacional de Saúde (ANS) ficou decidido que o aumento que valeria para setembro, outubro, novembro e dezembro será cobrado em 12 parcelas a partir de janeiro no ano que vem, mês em que o reajuste de 8,14% (planos individuais) e 15% (coletivos) também passará a valer.
O Brasil tem 47,2 milhões de usuários de planos de saúde, segundo a ANS. Para 20 milhões, a correção do valor chegará em janeiro. Desses, 5,3 milhões trocaram de faixa de etária e tiveram o aumento no plano referente à mudança de idade suspenso de setembro a dezembro deste ano.
Insatisfeito com o reajuste aplicado este ano, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor se uniu à Defensoria Pública e pediu à ANS que abra os dados financeiros do setor para comprovar a necessidade de parcelar o aumento de 2020 ao longo do ano que vem.
Segundo a ANS, ela fez o possível ao adiar o reajuste deste ano e "diluir o pagamento" em 2021 a fim de "minimizar o impacto aos beneficiários e preservar os contratos".
A agência diz em nota que o reajuste respeitou as despesas de 2018 e 2019, "período anterior à pandemia", e que a redução da oferta de serviços médicos só será percebida "no reajuste referente a 2021".
É também o que defende a Federação Nacional de Saúde Suplementar, que reúne os 16 maiores planos. Para a entidade "não faz nenhum sentido" suspender os reajustes "definidos pela ANS" em função de resultados financeiros, "que são parciais, registrados por algumas operadoras na pandemia".
Publicidade