CPI da Covid: senador diz ter assinaturas para incluir governadores
Eduardo Girão afirmou ter recolhido assinaturas para nova CPI, atendendo a desejo de Bolsonaro
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O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) afirmou, nesta 2ª feira (12/4), ter conseguido o número necessário de assinaturas para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação de governadores e prefeitos, além do presidente da República, para conter a pandemia de covid-19.
"Espero que a verdade venha à tona, quem tá devendo vai ter que se justificar e quem errou vai ter que ser punido", escreveu o senador nas redes sociais.
Na 5ª feira (8.abr), o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o Senado instalasse uma CPI para investigar a atuação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na pandemia. A criação da CPI já contava com as assinaturas necessárias na Casa, mas vinha sendo protelada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). A instalação será discutida pelo Plenário do STF na 4ª feira (14.abr).
A decisão não agradou Bolsonaro que, agora, tenta ampliar o foco da CPI para incluir também governadores e prefeitos. No domingo (11.abr), o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) divulgou uma conversa telefônica na qual o presidente pede que seja alterada "a amplitude" da comissão. "A CPI hoje é para investigar omissões do presidente Jair Bolsonaro, ponto final. Quer fazer uma investigação completa? Se não mudar o objetivo da CPI, ela vai vir só para cima de mim", afirmou o chefe do Executivo, que já havia acusado o STF de interferência e cobrado o impeachment de ministros da Suprema Corte.
Na postagem em que anuncia ter reunido o número necessário de assinaturas, Girão publicou um vídeo em que afirma que a "CPI mais ampla" vai permitir que o Senado saia "maior perante a opinião pública". "Porque vai estar fazendo algo justo, independente, de uma forma ampla, porque vai estar atendendo também o Supremo Tribunal Federal , que pediu para investigar apenas a União, mas vai superar essa expectativa que é exatamente o que o cidadão de bem quer", definiu o senador.
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"Espero que a verdade venha à tona, quem tá devendo vai ter que se justificar e quem errou vai ter que ser punido", escreveu o senador nas redes sociais.
CONSEGUIMOS! JÁ SÃO MAIS DE 34 ASSINATURAS ATÉ O MOMENTO!
? Eduardo Girão (@EduGiraoOficial) April 12, 2021
Reunimos o número de assinaturas suficientes para protocolar uma CPI abrangendo União, Estados e Municípios.Espero que a Verdade venha à tona, quem tá devendo vai ter que se justificar e quem errou vai ter que ser punido. pic.twitter.com/01vHXCsCQF
Na 5ª feira (8.abr), o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o Senado instalasse uma CPI para investigar a atuação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na pandemia. A criação da CPI já contava com as assinaturas necessárias na Casa, mas vinha sendo protelada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). A instalação será discutida pelo Plenário do STF na 4ª feira (14.abr).
A decisão não agradou Bolsonaro que, agora, tenta ampliar o foco da CPI para incluir também governadores e prefeitos. No domingo (11.abr), o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) divulgou uma conversa telefônica na qual o presidente pede que seja alterada "a amplitude" da comissão. "A CPI hoje é para investigar omissões do presidente Jair Bolsonaro, ponto final. Quer fazer uma investigação completa? Se não mudar o objetivo da CPI, ela vai vir só para cima de mim", afirmou o chefe do Executivo, que já havia acusado o STF de interferência e cobrado o impeachment de ministros da Suprema Corte.
Ampliação
Na postagem em que anuncia ter reunido o número necessário de assinaturas, Girão publicou um vídeo em que afirma que a "CPI mais ampla" vai permitir que o Senado saia "maior perante a opinião pública". "Porque vai estar fazendo algo justo, independente, de uma forma ampla, porque vai estar atendendo também o Supremo Tribunal Federal , que pediu para investigar apenas a União, mas vai superar essa expectativa que é exatamente o que o cidadão de bem quer", definiu o senador.
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