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"Paramos uma guerra civil", diz Putin após motim do grupo Wagner

Kremlin também anunciou a retirada formal das acusações contra o grupo mercenário

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Putin durante discurso para militares
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O presidente russo, Vladimir Putin, saudou nesta 3ª feira (27.jun) os militares do país por evitar uma "guerra civil" ao se opor ao motim armado pelo chefe mercenário do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin.

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Falando a soldados e policiais na praça das Catedrais, no Kremlin, Putin elogiou a ação das Forças Armadas durante a breve rebelião do grupo paramilitar, e declarou que o exército e o povo não apoiavam o motim, mas evitou mencionar o nome de Prigozhin.

"Vocês defenderam a ordem constitucional, a vida, a segurança e a liberdade de nossos cidadãos, salvou nossa pátria de convulsões e efetivamente interrompeu uma guerra civil. Vocês agiram de forma clara e harmoniosa em uma situação difícil", declarou.

O líder russo também enfatizou que a rebelião não causou a retirada de tropas da linha de frente da guerra na Ucrânia.

"Vocês garantiram a operação confiável dos centros de controle estratégico mais importantes, incluindo instalações de defesa, a segurança das regiões fronteiriças, a força da retaguarda de nossas forças armadas e todas as formações militares que continuaram lutando heroicamente neste momento nas linhas de frente. Não tivemos que retirar unidades de combate da zona da operação militar especial", afirmou.

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Também nesta 3ª feira (27.jun), o Serviço Federal de Segurança da Rússia anunciou o encerramento forma de uma investigação criminal sobre a rebelião armada e que não apresentaria acusações contra Prigozhin e suas tropas. 

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Segundo o órgão de segurança, as investigações mostraram que os envolvidos no motim, que durou menos de 24 horas, "cessaram as atividades destinadas a cometer o crime", portanto, o caso não será levado adiante. 

O anúncio da anistia foi a última reviravolta em uma série de eventos impressionantes nos últimos dias que trouxeram a mais grave ameaça ao poder de Putin desde o início dos combates na Ucrânia.

* Com informações da Associated Press

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