Jovem morre durante sessão de tatuagem em Curitiba (PR)
Profissional responsável utilizou anestésico veterinário na vítima
Vinícius Rangel
A Polícia Civil do Paraná, indiciou um tatuador por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), após a morte de um cliente no interior do estúdio de tatuagem em Curitiba. A perícia constatou que o profissional utilizou um anestésico de uso veterinário.
O homem de 33 anos morreu enquanto tinha o braço tatuado, Era a primeira vez da vítima em um estúdio e o caso ocorreu em 2021 e somente agora foi pedido o indiciamento do acusado.
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De acordo com a companheira dele, que registrava a sessão, David Luiz, estava bem até o tatuador passar o produto, um anestésico utilizado em animais. Nesse momento, a pressão da vítima começou a cair. O tatuador disse que era normal, mas David piorou, teve uma convulsão, não conseguiu ser socorrido a tempo e morreu no local.
O remédio utilizado chama-se Lidocaína, recomendado para dar mais conforto a pacientes veterinários que passam por procedimentos médicos.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, o tatuador disse que utilizou o medicamento sem autorização médica devido a queixas de dor de David. A médica veterinária que prescreveu o remédio nega qualquer envolvimento com o caso.
O caso foi enquadrado como homicídio culposo e o Ministério Público vai decidir se irá oferecer denúncia do caso à Justiça. Caso haja condenação, o tatuador pode receber até 3 anos de reclusão.
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