Rússia e Ucrânia anunciam troca de quase 300 prisioneiros de guerra
Número é maior desde o início do conflito militar; ação será feita por mediação da Arábia Saudita
Camila Stucaluc
Os governos da Rússia e da Ucrânia anunciaram, nesta 5ª feira (22.set), a troca de quase 300 prisioneiros de guerra. A ação acontece em meio ao aumento da tensão entre os países, uma vez que o presidente russo, Vladimir Putin, convocou 300 mil reservistas e jovens com experiência prévia militar para atuar na defesa do país.
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"Estamos trazendo nosso povo para casa. Troca acabada", disse o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky. Segundo ele, 215 pessoas, incluindo 10 estrangeiros e soldados que atuaram na defesa da usina de Azovstal, em Mariupol, estão retornando à Ucrânia por mediação da Arábia Saudita. O número é o maior desde o início do conflito militar.
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Em troca, foram devolvidos 55 russos e ucranianos pró-Moscou, além de Viktor Medvedchuk, líder de um partido pró-Rússia que havia sido banido e enfrentava acusações de traição. "Faremos de tudo para salvar todos que estão em cativeiro russo. Valorizamos cada vida", frisou Zelensky.
