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Remédios eficazes contra covid-19 não chegam ao SUS

Dois remédios utilizados nos Estados Unidos e Europa aguardam aprovação da Anvisa

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remédios sendo fabricados
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Quase mil brasileiros morreram nesta 4ª feira (23.fev) com covid-19, apesar de já existirem remédios comprovadamente eficazes contra a doença. O problema é que, no Brasil, ou eles não foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou estão disponíveis somente em hospitais particulares.

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Entre esses medicamentos, está o Rendesivir, utilizado em ambiente hospitalar, que não foi aprovado pelo Ministério da Saúde para pacientes do SUS. Já outros dois remédios amplamente utilizados e com sucesso nos Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia (UE) aguardam a aprovação da Anvisa para uso no Brasil: o Molnu-Piravir, que está em análise há três meses e a agência aguarda informações adicionais solicitadas ao laboratório fabricante; e o Pax-Lovid, que teve pedido de registro na semana passada - a Anvisa tem um mês para responder.

Para os especialistas, os tratamentos são especialmente recomendados a grupos mais vulneráveis, como idosos e imunossuprimidos. Segundo o médico infectologista Marco Aurélio Safadi, "são medicamentos administrados por via oral, para a fase inicial da doença, na fase precoce da doença, consegue induzir nesses indivíduos uma mudança substancial no risco de progressão para as formas graves, reduziu substancialmente risco de hospitalização e risco de morte".

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