Publicidade
Jornalismo

Doria discorda de festas de Ano Novo e Carnaval durante a pandemia

Governador de São Paulo falou sobre a impossibilidade de eventos ocorrerem antes de vacina estar pronta e aplicada

Imagem da noticia Doria discorda de festas de Ano Novo e Carnaval durante a pandemia
Doria discorda de festas de Ano Novo e Carnaval durante a pandemia
• Atualizado em
Publicidade
O governador do estado de São Paulo, João Doria, falou, durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (15), sobre a impossibilidade de se pensar nas tradicionais festas, como Ano Novo e Carnaval, nos próximos meses por conta da pandemia de Covid-19.
 
"O Brasil está prestes a alcançar 2 milhões de casos confirmados e 316 mil mortes. É a maior tragédia da história desse país em qualquer tempo. Não há nada a celebrar, não há nada a comemorar", exaltou o governador. 

O recado ainda foi estendido àqueles que desejam as comemorações mesmo sem uma cura para o vírus. "E muita atenção àqueles que diante de um quadro como esse ainda querem fazer atividades festividades de Ano Novo ou de Carnaval. Nós não temos que celebrar nem Ano Novo, nem Carnaval diante de uma pandemia. Apenas com a vacina pronta e aplicada, e a imunização feita, é que poderemos ter celebrações que fazem parte do calendário do país, mas neste momento, não", disse Doria.

O coordenador do centro de contingência do coronavírus no estado de São Paulo, Paulo Menezes, também apontou, na última terça-feira (14), para a impossibilidade de realizar grandes eventos por ora. "Serão, no mínimo, para a fase azul (última das cinco fases do Plano São Paulo), e não para a situação que temos próxima, nas próximas semanas ou meses. Eu diria que é compreensível a necessidade de planejamento desses eventos, mas frente à situação que temos hoje da pandemia, da ameaça de transmissão na população aqui no estado de São Paulo, não é algo que o Centro de Contingências considere possível neste momento", afirmou Menezes.

O estado de São Paulo apresentou queda no número de mortes por Covid-19 pela terceira semana seguida. A menor taxa de letalidade desde o começo da pandemia (4,8%) também foi registrada nessa segunda-feira (13), sendo que em maio chegou a 8,6%.

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade