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Jornalismo

Após morte de bebê em hospital, família precisa preparar a criança para funeral em via pública

De acordo com familiares, a unidade de saúde onde ocorreu o óbito não disponibilizou espaço para realizar o procedimento

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Após morte de bebê em hospital, família precisa preparar a criança para funeral em via pública
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Após a morte de um recém-nascido no Hospital de Ouro Negro, no município de Candeias, que fica a cerca de 40 km de Salvador, familiares precisaram colocar o corpo do bebê em um caixão nos fundos da unidade de saúde. O caso aconteceu na última terça-feira (9) e gerou indignação depois que uma testemunha registrou o momento e publicou o vídeo nas redes sociais. 

Nas imagens, é possível ver o agente funerário manuseando o caixão na rua, próximo a um contêiner de lixo do hospital. O pai do bebê aparece ao lado, acompanhando o procedimento. Questionado sobre o motivo pelo qual aquele processo estava sendo realizado naquele ambiente, sem as condições necessárias, o funcionário respondeu que dois pacientes haviam falecido recentemente devido ao coronavírus e, desse modo, foram orientados a "arrumar" o corpo da criança nos fundos da unidade. 

Em nota, a Prefeitura de Candeias disse que "recebeu as imagens com extrema indignação" e afirmou que a Secretaria de Saúde abriu uma sindicância para apurar o ocorrido e identificar todos os envolvidos. Além disso, a empresa responsável pelo serviço foi notificada para se pronunciar a respeito do caso. 

Leia abaixo a nota na íntegra: 

"A prefeitura de Candeias recebeu com extrema indignação as imagens divulgadas nas redes sociais, onde o corpo de um natimorto está sendo preparado de forma indevida, por agentes funerários, no fundo do Hospital Ouro Negro. A Secretária de Saúde, tão logo tomou conhecimento do fato, abriu uma sindicância para apurar o ocorrido e identificar todos os envolvidos. A Secretária de Saúde, Soraia Cabral, informa que não vai tolerar o descaso da equipe relacionada ao fato, tendo determinado agora à pouco o afastamento imediato dos mesmos, até que se apure a responsabilidade, para a aplicação das medidas cabíveis, que podem resultar no desligamento dos envolvidos. A prefeitura também notificou a empresa responsável pelo serviço funerário para se pronunciar sobre o procedimento do agente funerário".
 
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