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Brasil

Rio Grande do Sul tem chance muito alta de novas inundações neste domingo

Centro que monitora desastres naturais alerta para risco em quase todo o estado

Imagem da noticia Rio Grande do Sul tem chance muito alta de novas inundações neste domingo
EVANDRO LEAL/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
• Atualizado em
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Grande parte do Rio Grande do Sul está sob risco muito alto de novas inundações e/ou enxurradas neste domingo (12). A estimativa foi divulgada em boletim do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), que apura os chamados "eventos geo-hidrológicos".

+ Rio Grande do Sul tem 136 mortos e mais de meio milhão de desalojados por chuvas

A previsão leva em conta a continuidade de inundações, o acumulado de chuva dos últimos dias e a indicação de que voltará a chover.

O boletim também aponta que o risco está na região metropolitana de Porto Alegre e em áreas Noroeste, Centro-Ocidental, Nordeste, Sudeste e Sudoeste do estado do Rio Grande do Sul. Em parte das áreas, como na capital gaúcha, há uma probabilidade alta de deslizamentos.

A análise do Cemaden ainda avaliou a situação de rios no estado e aponta impactos ligados ao Rio Uruguai e ao Lago Guaíba, com os seguintes pontos:

  • Rio Uruguai: Nas bacias hidrográficas localizadas no médio curso do rio Uruguai, são esperados altos acumulados de chuva para domingo, favorecendo a elevação de rios e córregos e ocasionando novos eventos de inundação e alagamento.
  • Bacia do Lago Guaíba: receberá toda água que se desloca pelas Bacias dos Rios Jacuí, Taquari-Antas, Caí, Sinos e Gravataí, todas com níveis acima da cota de transbordamento em vazante no baixo curso das bacias hidrográficas citadas, agravando muito a situação da cidade de Porto Alegre.

A área Centro Ocidental gaúcha é a única que ficou de fora da análise "muito alta" de inundações. Ainda assim, a possibilidade para o local é considerada alta.

Mais de meio milhão de pessoas estão fora de casa no Rio Grande do Sul. A última atualização da Defesa Civil do estado confirmava 136 mortes e que 81 mil pessoas estavam em abrigos. Outras 125 seguem desaparecidas. Especialistas apontam que a situação gaúcha está diretamente ligada às mudanças climáticas.

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