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Cidades no Rio Grande do Sul enfrentam impactos da tragédia mesmo após pausa na chuva

Ao redor de Porto Alegre, municípios mobilizam abrigos para milhares de pessoas. Em regiões onde temporais cessaram, população continua sem energia

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A equipe do SBT Brasil sobrevoou Porto Alegre e cidades vizinhas para registrar imagens que dão a dimensão da tragédia climática que assola o Rio Grande do Sul, com 107 mortos e mais de 1,7 milhão de pessoas afetadas.

Veja abaixo a reportagem:

Cenários históricos da capital gaúcha estão irreconhecíveis após as fortes chuvas. A rodoviária está vazia. O Mercado Público, onde mais de 30 mil pessoas circulavam diariamente, está fechado desde sexta-feira (3). Na mesma data, o aeroporto da cidade teve suas atividades suspensas.

Na Arena do Grêmio, o gramado desapareceu. O centro de treinamento do clube também foi alagado. Veja abaixo um antes e depois do local:

O município de Eldorado do Sul, a 18 quilômetros da capital, teve 80% de seu território inundado. Em Canoas, a 35 quilômetros, a sede da Universidade Luterana se transformou num "abrigo gigante", acolhendo seis mil pessoas. No total, o estado tem mais de 68 mil cidadãos em abrigos.

Em cidades do Vale do Taquari, onde as inundações se reduziram, o trabalho é para limpar as praças públicas. Mas em locais como Roca Sales, a população permanece sem energia elétrica. Moradores usam geradores a combustível e comércios improvisam captações de energia solar.

Na fronteira oeste, mesmo sem chuva, uma comunidade com cerca de 400 moradores está isolada em Uruguaiana, que fica a mais de 900 quilômetros de Porto Alegre. O cenário revela a extensão territorial e temporal dessa tragédia.

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