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Plano de ataques do PCC incluiu monitoramento de alvos

Acompanhamento de rotina de alvos, além de aluguel de imóveis, foi iniciado em 2022

Plano de ataques do PCC incluiu monitoramento de alvos
bens apreendidos
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O plano de ataques coordenados a autoridades nacionais do PCC, alvo da Operação Sequaz, deflagrada nesta 4ª feira (22.mar), incluiu monitoramento de alvos, aluguel de imóveis próximos aos endereços dos alvos e ameaças.

A operação, deflagrada pela Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público e Polícia Militar, cumpre mandados em cinco estados. Nove pessoas foram presas até aqui. O objetivo é desarticular um plano criminoso do PCC de ataques coordenados às autoridades no país.

Entre os alvos principais estão o senador e ex-ministro da Justiça Sérgio Moro (União/PR), o promotor de Justiça paulista Lincoln Gakiya, responsável pela execução penal nos presídios de Presidente Bernardes (SP), entre outros. 

Vingança
O ataque simultâneo que seria realizado contra autoridades foi uma reação à portaria editada em 2019, pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e assinada pelo então ministro da Justiça, Sérgio Moro.

A medida cortou as visitas íntimas nos presídios de segurança máxima federais, para onde as principais lideranças do PCC foram transferidas. As restrições passaram a valer a partir de 2020.

O plano de ataques alvo da Sequaz teria sido iniciado em 2022, em reação à transferência de lideranças do PCC, incluindo Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola (principal liderança da facção), um ano antes.

Marcola estava detido no complexo de segurança máxima de Presidente Bernardes, no interior de São Paulo. Foi transferido para Brasília, levado para Rondônia e voltou. Ao todo, 22 lideranças foram removidas de São Paulo. 

Sequaz
A PF descobriu que os criminosos alugaram imóveis como chácaras e casas em endereços próximos dos alvos dos ataques, como no caso de Moro e família. 
O nome da operação se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações as possíveis vítimas", diz a PF. 

A operação cumpre 11 mandados de prisão (7 preventivas e 4 temporárias) e 24 de busca e apreensão. Os policiais federais estão nas ruas em quatro estados e no Distrito Federal, São Paulo, Paraná, Rondônia e Mato Grosso do Sul. 

A maior parte dos mandados são cumpridos em São Paulo.Na região de Campinas (SP), seis pessoas foram presas - a região tem o maior complexo penitenciário do país. Nove pessoas tinham sido presas até as 10h, segundo a PF.

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