Anestesista preso por estupro é investigado por exercício ilegal da profissão
Em depoimento, o chefe do setor onde Andrés Carrillo trabalhava disse que ele não tinha registro profissional
SBT News
A Polícia do Rio de Janeiro investiga se o anestesista colombiano preso por abusar sexualmente de duas pacientes exercia ilegalmente a profissão.
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Anestesista preso por abusar sexualmente de pacientes é investigado por exercício ilegal da profissão
Em depoimento, o chefe do setor onde Andrés Carrillo trabalhava disse que ele não tinha registro profissional.
Uma das vítimas do médico colombiano foi estuprada quando passou por uma cirurgia no hospital universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 2020. Na época, Andrés ainda não tinha concluído o curso de especialização em anestesia. E poderia atuar somente como estagiário.
A médica anestesista que estava de plantão com Andrés no dia desse estupro declarou que não deixou o colombiano sozinho na sala de cirurgia. Mas admitiu que ela pode ter saído por breves momentos.
O Conselho Regional de Medicina (CRM-RJ) confirmou que o colombiano trabalhou irregularmente no período em que foram cometidos os crimes. Ele só obteve o registro como médico no Brasil em janeiro de 2022, depois de ter sido aprovado no Revalida, a prova que certifica estrangeiros para atuar no país.
O colombiano, de 32 anos, foi preso na última 2ª feira (16.jan). Ele já era investigado por divulgação de material com pornografia infantil. O computador dele armazenava mais de 20 mil fotos e vídeos de sexo envolvendo crianças. Durante o inquérito, a polícia descobriu os vídeos que comprovam os estupros de duas pacientes que estavam desacordadas em hospitais públicos do RJ. O médico também é suspeito de abusar sexualmente de um bebê que havia sido anestesiado.
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