São Paulo internou 22 dependentes químicos involuntariamente desde abril
Número foi divulgado pelo prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes
A prefeitura de São Paulo internou 22 dependentes químicos de forma involuntária desde o mês de abril, afirmou o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, nesta 2ª feira (6.jun).
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"Temos atendimento para todas as pessoas que necessitarem. Estamos intensificando algo que já existe na lei estabelecida em 2019 que é a internação involuntária. Nesse caso, os parentes solicitam ao Poder Público que esse paciente seja analisado por um médico. Uma vez o médico fazendo a análise e achar que é importante, faz-se a internação involuntária", disse Ricardos Nunes.
"Essa internação é por 90 dias, é feita a desintoxicação e ele continua em tratamento tanto no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas [CAPs] como no Serviço Integrado de Acolhida Terapêutica [SIAT]", completou o prefeito.
A lei que permite a internação involuntária - quando não há consentimento do dependente químico, mas pedido de um familiar ou responsável legal - foi sancionada em 2019 pelo presidente Jair Bolsonaro.
As internações precisam ser autorizadas por um médico e informadas ao Ministério Público, à Defensoria Pública e a outros órgãos de fiscalização em até 72 horas. O paciente deve permanecer internado pelo tempo necessário para se desintoxicar, sendo o máximo de 90 dias.
*com informações da Agência Brasil
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