Pais e mães de crianças protestam contra adiamento de aulas em BH
Pessoas levaram cartazes, adesivos, faixas e um megafone para frente da casa do prefeito
Um grupo formado por dezenas de pais, mães e responsáveis por crianças de 5 a 11 anos protestaram neste sábado (5.fev), em frente à casa do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), contra o adiamento -- para 14 de fevereiro -- do retorno das aulas presenciais na capital mineira. O ato aconteceu nos arredores da Praça Marília de Dirceu, na região centro-sul da cidade.
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O adiamento foi adotada por decreto, pela prefeitura, em 28 de janeiro, com o objetivo de controlar a pandemia, pois os índices de novos casos de covid e novas mortes pela doença subiram em Belo Horizonte a partir do começo de janeiro e a campanha de vacinação das crianças de 5 a 11 anos contra o coronavírus está no início. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) tenta, na Justiça, suspender os efeitos da medida. A decisão do Executivo municipal, porém, está mantido até segunda ordem.
No protesto, neste sábado, era possível ver pessoas com cartazes, adesivos, faixas e um megafone. Segundo uma das responsáveis por convocar o ato, Mariana de Andrade, de 39 anos, que é mãe de uma criança de 6, a escola faltou critério na decisão de adiar o retorno das aulas presenciais: "O prefeito fechou as escolas falando que ia dar chance para a criança vacinar, mas esta semana nem se vacinou direito em BH. Deixo claro que não sou contra a vacina, mas a escola é o local adequado para a criança, lá elas seguem um protocolo. Elas podem ir a qualquer lugar, menos na escola".
**Com informações do Estado de Minas