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Exclusivo: Danielle Cunha conta como família lida com prisão do pai

Coautora do livro Tchau, Querida,ela detalha a vida do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha na cadeia

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Danielle Cunha
• Atualizado em
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Não teve um único dia de visita em que o ex- presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha não tenha recebido algum parente ou amigo na prisão durante os quatro anos em que ficou detido no Complexo Médico Penal, no Paraná, e depois em Bangu 8, no Rio de Janeiro.

Uma das filhas, Danielle Cunha viajava praticamente toda semana para estar com o pai. Ela buscava levar conforto emocional. Ele queria notícias sobre como sua prisão estava afetando a família.

Em entrevista exclusiva ao SBT News, Danielle confidenciou: "A gente passou e passa por dificuldades". Parte de contas e bens está  bloqueada. Há um ano, por ser do grupo de risco, ele cumpre pena em casa, por conta da pandemia de covid-19.

Nesta sexta-feira (16), Danielle e Eduardo lançam o livro, na versão digital, de "Tchau, Querida", pela editora Matrix. A obra escrita a quatro mãos narra os bastidores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016. No sábado (17), a edição impressa estará disponível nas livrarias, data em que são completados cinco anos da icônica votação dos deputados que deu prosseguimento ao processo de destituição.

Cunha foi um dos principais responsáveis pelo desfecho da petista. Na obra, os autores fazem um resgate histórico do período e narram bastidores de articulações de todas as forças a favor e contra o impeachment na época. O livro também é um tratado de defesa de Cunha, que rebate as acusações de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

O ex-deputado federal está com seus direitos políticos suspensos até 2026. Danielle quer se candidatar ao cargo que o pai ocupou pelo Rio de Janeiro. Ela já disputou a eleição em 2018, mas acredita que não se elegeu pelo momento de rejeição à política de um modo geral. Ela ainda é filiado ao MDB, mas está desconfortável e avalia mudar de partido para concorrer. É que lideranças do partido não apoiaram Cunha na época da cassação do mandato. De acordo com uma frase que ela aprendeu com o pai logo no começo de sua imersão pelas tramas de Brasília, "na política se perdoa as traições mas não os traidores". Veja a seguir a entrevista com Danielle.


 
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