Boate Kiss: incêndio completa 8 anos e responsáveis seguem impunes
Tragédia em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, vitimou 242 pessoas e fez mais de 600 feridos. Caso ainda segue em tramitação
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Naquela manhã de 27 de janeiro de 2013, o Brasil acordou diante de uma das maiores tragédias do país. A boate Kiss, em Santa Maria (RS) pegou fogo e deixou um rastro de 242 mortes e, oito anos depois, os responsáveis continuam impunes.
O local tornou-se um ponto de memória às vítimas e a manhã de quarta-feira (27) foi marcada por homenagens. A fachada preta da construção, ainda com a logomarca da boate, convive lado a lado com uma arte recém feita: "8 anos de impunidade". Outdoors também foram espalhados na cidade.
Os familiares ainda seguem em busca de justiça. Por conta da pandemia, a vigília que era realizada em homenagem às vítimas foi cancelada. No lugar, uma sirene, que ecoou nas ruas da cidade às 2h30, exato momento do início do incêndio.
O processo criminal conta com quatro réus: os sócios Elissandro Spor e Mauro Hoffmann e os músicos da banda, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão.
Na Justiça, uma dúvida: não se sabe onde será realizado o julgamento, se em Santa Maria ou em Porto Alegre, capital gaúcha. A defesa dos réus deseja que seja na capital, para fugirem do "clima de contaminação" existente na cidade do incêndio.
Na rua da boate, ainda persiste o cheiro de espuma queimada, assim como 8 anos depois, a tristeza de uma das maiores tragédias do Brasil.
O local tornou-se um ponto de memória às vítimas e a manhã de quarta-feira (27) foi marcada por homenagens. A fachada preta da construção, ainda com a logomarca da boate, convive lado a lado com uma arte recém feita: "8 anos de impunidade". Outdoors também foram espalhados na cidade.
Os familiares ainda seguem em busca de justiça. Por conta da pandemia, a vigília que era realizada em homenagem às vítimas foi cancelada. No lugar, uma sirene, que ecoou nas ruas da cidade às 2h30, exato momento do início do incêndio.
Cheiro de espuma queimada ainda persiste
Uma festa universitária lotada de jovens e uma banda, Gurizada Fandangueira. Um dos integrantes do grupo acendeu um artefato pirotécnico, atingindo a espuma do teto da boate. O material inflamável logo foi consumido, incendiando o local e fazendo 242 mortes e mais de 600 feridos.O processo criminal conta com quatro réus: os sócios Elissandro Spor e Mauro Hoffmann e os músicos da banda, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão.
Na Justiça, uma dúvida: não se sabe onde será realizado o julgamento, se em Santa Maria ou em Porto Alegre, capital gaúcha. A defesa dos réus deseja que seja na capital, para fugirem do "clima de contaminação" existente na cidade do incêndio.
Na rua da boate, ainda persiste o cheiro de espuma queimada, assim como 8 anos depois, a tristeza de uma das maiores tragédias do Brasil.
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