De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde (SES), a criança recebeu alta no domingo (6).
O casal acusado do crime permanece preso e deve responder pelos crimes de homicídio qualificado e tentativa de homicídio qualificado.
Relembre o caso
Grávida de 9 meses desaparecida é encontrada morta em fábrica desativada de Canelinhas. A vítima foi morta a tijoladas e teve o bebê retirado do ventre por um estilete deixado na cena do crime. O assassinato foi premeditado e executado por uma amiga da jovem, que fingiu estar grávida.
Segundo a Polícia Civil, a amiga confessou o crime e afirmou que, depois de sofrer um aborto, após dois meses de gestação, forjou o restante da gravidez e começou a cogitar o assassinato da amiga em razão das datas próximas de concepção. Ele afirmou que atraiu a amiga grávida para o local do crime sob a desculpa de ter organizado um chá de bebê e que a golpeou com um tijolo na cabeça e depois extraiu o bebê com um estilete.
A criminosa chegou a forjar um trabalho de parto e enviou mensagens para o SAMU, afirmando que havia acabado de dar à luz em via pública, onde foi acudida por populares e depois pelo marido, que a levou para o hospital. No pronto-socorro, foi constatado que o recém-nascido tinha lesões profundas no corpo e o Conselho Tutelar junto com a Polícia Militar foram acionadas.
A mulher foi presa depois que os agentes constataram que ela era amiga próxima da grávida que estava desaparecida e havia sido a última pessoa a estar com ela. Ao ser questionada, a mulher confessou o crime. O marido também foi preso, apesar de afirmar que não teve participação no homicídio.