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Brasileiro ajuda ucranianos a cruzarem a fronteira com a Polônia

Cientista, que vivia na Irlanda, foi por conta própria à região do confronto para auxiliar refugiados

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Rodolfo Aires
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Um brasileiro tem arriscado a vida para ajudar pessoas a fugirem dos horrores da guerra na Ucrânia. O cientista farmacêutico, que vivia na Irlanda, deixou o conforto tudo para trás e agora dedica seus a percorrer quilômetros, em meio aos conflitos entre russos e ucranianos, para encontrar refugiados e auxiliar na travessia da fronteira do país com Polônia.

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Rodolfo Aires conta que foi para o leste europeu por conta própria, alugou um carro no lado polonês da fronteira, e partiu para a nação vizinha, que tem sido devastada pelo exército russo."A gente tem um grupo de mais de mil voluntários - muito bom -, fazendo contato com pessoas que estão precisando. A tensão vem aumentando aos poucos, mas a gente tem que superar isso e seguir ajudando", afirma o cientista.

Centenas de brasileiros ainda tentam deixar a Ucrânia, em direção a um lugar seguro, mas a cada dia que passa, a retirada fica mais difícil e arriscada: trens lotados e escassos, estradas congestionadas e cercadas por tropas, comunicação precária; e além de tudo isso, essa população ainda precisam lidar com as baixas temperaturas e a falta de água e comida.

Por isso, toda pessoa disposta a ajudar, como o Rodolfo, é determinante nesta fuga. "Estou indo, nesse exato momento, ajudar uns brasileiros, que tiveram um problema no trem deles", acrescenta o brasileiro, que já conseguiu ajudar outros 10 compatriotas.

A sogra do influenciador digital Anderson Dias foi uma das pessoas que o grupo de Rodolfo conseguiu ajudar. Com um plano bem elaborado e um grupo corajoso de voluntários, após sete dias, ela conseguiu ser resgatada.

"A gente conseguiu, depois de um dia, que um brasileiro, um jogador de futebol, Lucas Rangel, que joga na Ucrânia, foi lá buscar ela. Passou um dia para chegar na fronteira, depois mais três lá para poder tentar sair. E de forma estratégica, eles foram a pé porque estava muito frio. E a gente temia que ela morresse de hipotermia, porque estava -11", conta Anderson Dias.

Nesta 3ª feira (01.mar), a sogra do influencer e mais três brasileiros embarcaram em um avião, em direção à Portugal.


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